Se não bastasse os resultados aquém do esperado, as fracas atuações - e confusas ações - de Alexander Medina parecem refletir em campo, mas também nos bastidores.
Segundo levantamento do jornalista Marcos Bertoncello nesta quinta-feira, o comandante uruguaio tem o pior início em comparação aos trabalhos de Eduardo Coudet e Miguel Ramirez. Além dos números em si, Cacique ainda enfrenta rivais mais "amenos" que Chacho, por exemplo, que precisou encarar uma pré-Libertadores em poucos dias de Beira-Rio.
7 primeiros jogos de Medina:
• 3 vitórias
• 3 empates
• 1 derrota
7 primeiros jogos de Ramírez:
• 4 vitórias
• 1 empate
• 2 derrotas
7 primeiros jogos de Coudet:
• 5 vitórias
• 2 empates
• 0 derrota
Mais que o retrospecto neste início de 2022, o novo comandante já estaria vivendo sua primeira pressão interna após mais um empate em casa no Gauchão 2022.
De acordo com o confiável repórter Cristiano Silva, da Rádio Guaíba (via Correio do Povo), apoiadores da gestão do presidente Alessandro Barcellos estariam contestando o trabalho do treinador, que completou um mês em Porto Alegre na semana passada e vive momento de instabilidade. A defesa não é pela demissão, mas sim uma preocupação com o estágio atual.
As principais críticas alegam "falta de uma escalação definida, baixo desempenho e, inclusive, o baixo rendimento do meia Edenilson", que não se encontrou neste começo de ano e foi o principal jogador do time nos últimos anos. Com o técnico, o meia atuou em diversas funções no meio de campo. Apesar dos questionamentos, o entendimento que prevalece é que Cacique está no começo do trabalho e o clube passa por uma reformulação.
Conforme o repórter, a direção e o departamento de futebol já trabalham para blindar o uruguaio e cogitam a contratação de um gerente de vestiário. Um profissional que chegaria para atuar entre o vestiário e as vias políticas. Além disso, aproximaria Medina e facilitaria a adaptação do novo profissional.