A rádio Bandeirantes conversou na manhã deste domingo com Erasmo Damiani, coordenador das categorias de base do Inter. O profissional Colorado respondeu as perguntas dos jornalistas e falou sobre o trabalho realizado no clube além de comentar sobre alguns atletas. Confira os principais trechos.
TEXTO:
Trabalho realizado: "Nós trabalhamos a longo prazo. São garotos com 14 anos e ainda com contratos de formação. Você precisa trabalhar todas as valências: físico, técnico, mental... ter um contexto bom e perceber sua evolução ou não".
"Nós trabalhamos duas, três horas com o atleta e as outras vinte horas são com outras pessoas. Nós precisamos sempre estar em contato com ela para nos ajudar. Muitas vezes, as famílias têm essas crianças com salvação".
Objetivo: "A nossa preocupação é que quando os jogadores forem chamados para o profissional, eles possam desempenhar e servir na equipe do Coudet".
Sobre Vinícius Tobias: "O Vinicius Tobias é um jogador novo e ainda em processo de formação. Me preocupa muito esse 'auê'. O Real Madrid gosta do jogador, já viu o jogador, mas ainda não há nada muito mais forte em relação a isso".
"Existe um processo ainda de passar pela sub-17 e, por sua evolução, já devemos ver ele se apresentando com a sub-20, ter trabalhos mais fortes e seguir sua evolução".
Pressão distinta na base: "Você joga na base para 50 pessoas em que 75% são familiares, 20% são funcionários do clube e outros 5% são observadores. Depois, você vai para um contexto com muita torcida, rádio, TV e tudo mais. É uma pressão".
Sobre a parceria com a Double Pass: "Ela não diz o que iremos fazer, ela nos auxilia dentro do projeto que o clube está pensando. Nada é feito por eles, mas sim pelo clube. Eles nos ajudam a achar o melhor caminho".