Coudet defende Renê e avalia triunfo no clássico: 'Nunca um Gre-Nal foi fácil'

Texto por Colaborador: Redação 26/02/2024 - 04:48

Confira um compilado com as principais declarações do técnico Eduardo Coudet após o GreNal 441 (3x2) de domingo(25), em partida pela 10° rodada do Gauchão:

Vitória e atuação: "Sempre é importante ganhar Gre-Nal, pudemos dar uma grande alegria ao torcedor. Gostaria que não tivesse sido tão emocionante (risos), mas a verdade é que sinto que sempre fomos a buscar o jogo, fizemos um grande primeiro tempo que depois que tomamos o gol tivemos que nos desgastar. Sinto que isso, com a parada do intervalo, nos custou um pouco no segundo tempo. Algumas coisas também que corrigiu o rival, porque também tem um grande treinador. Não entramos tão bem, fizemos um jogo de transição, que não é o que nos convém e estamos acostumados a fazer (...) Haverão muitas partidas que teremos que corrigir muitas coisas. Gostamos muito de ser protagonistas. O Grêmio é um rival de grande hierarquia. Um clássico sempre difícil de jogar."

"Escutamos que parecia que o Gre-Nal já estava decidido, mas nunca entramos nisso, de achar que era assim. Nunca um Gre-Nal foi fácil. E o próximo também não vai ser. É muito difícil. Quem vem melhor não entra em campo. É uma história à parte. Sinto que podemos dar mais, mas sinto também que sempre quisemos ser o protagonista, buscamos o jogo, tivemos a intenção e isso nos trouxe o prêmio. Apesar de acabar 3 a 2 com um pênalti, tivemos muitas situações de gol".

Erros de Renê: "Temos uma cultura de sempre buscar culpados. Toda a responsabilidade é minha. Se erramos defensivamente, a culpa é minha. Só peço que se jogue assim porque a história do Inter é essa. Tivemos um erro, o que vamos fazer? Matar o Renê? Se você me consegue um lateral que jogue por fora, que cruze bem, que tenha a saída de três, jogue às vezes como interno pela esquerda, sempre dê circulação, maioria de passes certos, eu tiro o Renê. Alguém consegue? Vai seguir jogando o Renê, porque faz o que eu peço. Não busquemos culpados. Sempre há erros. Eu gosto de buscar heróis, não culpados".

"Vou fechar o grupo e aqui não vai entrar merda. Já falei pro torcedor não consumir merda. Não podemos deixar isso acontecer no grupo. Estamos em construção e precisa ter paciência, tem coisas para corrigir e eu sou o primeiro a apontar.”

Momento vivido pelo clube: "É um grupo muito trabalhador. Com muitos, chegamos há seis meses de trabalho. Aceleramos o processo de encontrar um jeito de jogar. Creio que o grupo ainda vai se conhecer. Tem jogadores que estão chegando agora, leva tempo de entrosamento. Com seis meses de trabalho, encontramos um jeito de jogar. Sinto que temos coisas para corrigir, como sempre."

Arbitragem de Daronco: "Não gosto de falar de arbitragem. O que posso falar é que estamos muito acostumados a jogar com o VAR. Isso faz com que a análise volte a ser como antigamente. É difícil falar da arbitragem, sempre vamos apontar o que favorece um. Não posso falar de erro grave, não sinto que tenha sido determinante no resultado da partida ou no que se viu no jogo.”

Último lance: "Eu não sei o que passava na cabeça do Alan Patrick por tanto tempo antes de chutar esse pênalti. Eu falava com Lucho; O que ele está pensando? Onde será que ele vai chutar?"

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