Coudet desabafa e avalia estreia com triunfo: 'não posso prometer título, mas vamos brigar'

Texto por Colaborador: Redação 14/04/2024 - 02:29

Confira um compilado com as principais declarações do técnico Eduardo Coudet após o duelo diante do Bahia (2x1) de sábado (13), em partida pela 1° rodada do Campeonato Brasileiro 2024:

Resultado e atuação: "Mostramos personalidade para buscar (a vitória) depois de tomar o gol, o que sempre é difícil. Gostaria de ter mais efetividade. Sinto que podemos jogar melhor. Com essa tensão não é fácil. Necessitávamos ganhar. Era um jogo onde o mais importante era ganhar. Vamos ir melhorando. Vamos ir nos adaptando aos jogadores que chegaram. Temos um grande grupo (...)  Foi um jogo parelho. Movimentamos a bola, mas não acertamos no primeiro tempo. No segundo, parecia que íamos ganhar e tomamos um gol. Vamos crescer. Vamos melhorar. Temos um grande grupo e uma grande equipe. Sei da minha responsabilidade, mas é um processo".

"Nos preparamos para um clima tenso. Não é fácil jogar em time grande, com responsabilidade. Se gerou um clima de tensão. Não me parecia uma situação tão drástica. Perdemos um jogo no ano. Não sei há quanto tempo isso não acontecia (...) Jogamos contra um time muito bom. Contratou mais de um jogador que queríamos por ter mais dinheiro. Vamos ter fases ruins. Impossível não ter fases ruins em um ano com 70 jogos".

Dificuldades neste início de 2024: "Muitas vezes falamos do calendário e da quantidade de jogos. Junta-se muitas competições e há dificuldades nestas sequências, como lesões, cartões. Este era um jogo muito importante. Precisávamos ganhar. Gostamos de ganhar... Este é um time que vai correr, brigar e tentar jogar. Os jogos duram 95 minutos. Estamos preparados para os 95 minutos. Os demais times, não sei".

Ambiente do estádio: "Nós criamos mais no 2º tempo. O clima fora melhorou. Ajudou muito. O torcedor às vezes não percebe a força que tem. Temos que melhorar os níveis individuais e coletivos. Não estamos ruins".

"O torcedor não tem que consumir merda. Tem 4, 5 jornalistas aqui que 'me assassinam'. Não fui mal-educado. Em 2020, me fritavam o tempo todo. 'Sou o pior treinador do mundo'. Os números não são tão ruins. Sinto que temos que acreditar e ir juntos... Os vendedores de merda estão fortes (...) Tomara que possamos ganhar as 3 competições. É muito difícil vencer duas. Quando não temos pressão, queremos trabalhar onde há problema. É a minha situação".

"Entendo a expectativa. Eu também queria ganhar no outro dia. Como explicar que, de 34 finalizações, não fizemos gol?... Às vezes se desvaloriza os adversários. Custou para todo mundo. Ninguém, tirando as exceções, ganhou com sobras. A nível internacional é difícil. Se fizéssemos 1 gol, faríamos 3".

Vestiário: "Como encontramos uma confusão no bastidor quando não houve? Não houve nada de nada. Como passamos do nada a tudo isto? Sigo falando ao torcedor: cobrem, temos que ganhar, gostamos de ganhar, mas não consumam tudo que se vende. Sempre fui educado com jornalistas. Os jornalistas que vendem merda pedem minha cabeça. Alguns falam que dizem são torcedores do Inter. Gera bom clima com isto? Alguns não estão contentes. Muitos que falam, comentam, não estão entre os torcedores na arquibancada. Os torcedores cobrariam se estivessem. O presidente me ofereceu três anos de contrato e aceitei um. É campeão ou merda neste ano. Tenho três torneios para disputar. Estou convencido".

Próximos jogos fora: "Quando se joga em sintético, precisa de mais um dia de recuperação. Vamos descansar, recuperar e iniciar novamente o trabalho, e ter a cabeça em um adversário fortíssimo como é o Palmeiras em casa".

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