Em entrevista nesta segunda-feira (19) ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, Gustavo Grossi, diretor esportivo das categorias de base, analisou os primeiros meses de seu trabalho no Beira-Rio, detalhando as etapas do planejamento trazido por ele ao Colorado. Confira suas principais declarações:
"O time principal tem um caminho que precisa dar certo e ter resultados para tranquilizar a torcida. E nós temos que criar um processo de curto e médio prazo para que, na base, os jogadores que subam saibam como joga o time principal (...) O projeto deve levar três anos para ser equilibrado, e uns outros três anos para transformar o Inter uma referência no futebol brasileiro.
Busca por talentos estrangeiros é uma regra?: "A base do projeto é o futebol brasileiro, em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Se não encontramos aqui, temos avaliadores por todo Brasil. Depois, se há algum diferenciado fora do país que não existe a característica no Beira-Rio, aí se busca, como foi o (Juan Manuel) Cuesta (...) Considero que no Brasil surgem os melhores atletas do mundo. Então para buscar alguém de fora precisa ser alguém diferenciado. Além da diferença de cultura e de vida entre países. Tenho muito claro que aqui no Inter existe uma das primeiras escolas de futebol campeão do país. Sei que não venho inventar nada, é preciso profissionalizar essa paixão e esses processos".
Grossi deixou o River Plate recentemente e assume a função no Celeiro de Ases. Grossi ocupou o cargo de diretor esportivo do projeto de futebol do River Plate de 2016 até este ano. Na sua gestão tinha contato direto com o técnico Marcelo Gallardo e ajudou na formação e integração de diversos atletas que atuam no plantel principal do clube argentino. Na última Libertadores quase metade do elenco do River era formado por jogadores de base.