Texto por Colaborador: Redação 16/10/2023 - 01:37

Edu Lima, ex jogador do Inter e Bahia, falou rapidamente no domingo em entrevista para o Grande Placar, da Rádio Guaíba. Relembrando alguns momentos de sua passagem pelo Beira-Rio, confira os principais momentos e o paralelo com o atual momento de clube, muito parecido ao do fim da década de 80: 

Passagem pelo Inter: 'Todo mundo sabe que a minha gratidão é muito grande pelo Internacional. Foram três anos maravilhosos na minha carreira, de muito aprendizado, experiências vencedoras, enfim, o Inter representa muito, Porto Alegre da mesma forma. Temos acompanhando o que vem passando no Brasil, em torno de anundações, e a gente sente muito pelo povo também. Mas sem dúvida jogar no SCI foi uma realização e para minha carreira também."

Sobre a eliminação para o Flu em comparação para o Olimpia em 89 e como o Inter pode virar a chave: “Em primeiro lugar é a derrota vem pelo resultado, mas grandes times eles sempre que chegam em semifinais, finais, eles passam por esse processo, porque não jogam sozinhos. Existe uma série de fatores para que a equipe A ou B ela chegue numa final. Vejo como mérito de um trabalho que faltou o empuxo final, que é vencer a decisão. Mas faz parte da vida de grandes clubes que chegam, até mesmo com a supremacia ou vantagem de muita gente torceer a favor ou dar o favoritismo, e ele chega e perde uma competição. Só os vencedores chegam e estão sujeitos so sucesso, que é a glória, e também a perda de uma competição, que não chega a ser um fracasso, porque outras 18 ou 20 equipes ficaram atrás. Foi um aprendizado, estivems em uma semifinal de Libertadores e eram competições que se exige muito mais do que hoje. A Libertadores de 89 era ainda bem complicada, até porque nossos adversários eram mais difíceis do que hoje, e infelizmentes nós vimos o Brasil contra a Venezuela, um Brasil que estava acostumado a dar 5, 6, teve um empate. Ai você fala a Venezuela cresceu ou o Brasil que está caindo?". 

Final de 88 entre Inter e Bahia, o que faltou ao Inter: "Por incrível que pareça, aquilo que o futebol pede. Faltou gol. A nossa equipe foi a melhor do campeonato, ela brilhou, tivemos o artilheiro da competição. E nos jogos, talvez por erros nossos, talvez por uma condição boa da equipe adversária, de saber neutralizar, mas foram dois jogos muito bons, onde a nossa equipe jogou muito bem, infelizmente faltou o golzinho pra gente levar o título".

Trabalho de Rogério Ceni no Bahia: “Primeiro ele tem que se adaptar a cultura, do futebol da Bahia, do Nordeste, uma cobrança exacerbada e apressada. Mas futebol não é assim. Futebol demanda tempo. É muito cedo para fazer uma análise do Rogério porque é uma injustiça ainda. O Bahia não fez uma projeção muito boa com a SAF de contratações e tentou arriscar com jogadores jovens, não se deu muito bem, e vai sofrer até a final, até porque os enfrentamentos são muito difíceis. O Inter teve uma desclassificação e agora pensa no Brasileiro. O Inter também passa por um processo político e espero que isso não prejudique a equipe mais uma vez. Visualizando apenas uma competição eu penso que o Inter tem grupo pra tentar uma vaga na Libertadores.”

Palpite para quinta: "Um duelo de dois campeões brasileiros, com dois times na mesmoa parte da tabela, a diferença é que a torcida do Bahia empurra mesmo. Mas vai encontrar dificuldades, é um jogo de muita paciência. Vai ser um jogo em Salvador com muito calor, a gente espera que seja um bom jogo, mas sinceramente não tenho... o Bahia vai encarar, se o Inter souber administrar o resultado e jogar com inteligência, ele também pode beliscar 3 pontos, para tentar uma arrancada no Brasileiro."

Trabalho de Chacho: “Coudet ele vai para um lado, para o outro, se identifica, conhece a cultura, não é uma unanimidade, a gente sente. Mas parece que ele tem uma liderança sobre o grupo, e isso é muito importante para quem dirige.”

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