Segundo o jornalista Igor Sirqueira, do UOL, a eleição da Confederação Brasileira de Futebol não deverá ocorrer em janeiro. Após se criar a expectava sobre uma nova eleição neste mês, o plano teria sido alterado.
O motivo da eleição é por conta do afastamento do presidente Rogério Cabloco, acusado de assédio moral e sexual a uma funcionária da entidade. Ele recebeu uma punição de 21 meses, depois recebeu de 20 meses, após ser sancionado outro procedimento interno da entidade. O número de penas é maior que o seu mandato. Desta forma, é necessário um novo pleito para completo o período restante.
De acordo com o repórter, o presidente em exercício Ednaldo Rodrigues quer conclui essa questão o quanto antes.
“Quem tem que apertar esse gatilho é o presidente em exercício da entidade. Hoje, Ednaldo Rodrigues. Em dezembro, o baiano tinha planejado fazer a convocação agora em janeiro. Mas tem citado o aumento dos casos de covid-19, inclusive dentro da própria CBF, e a agenda apertada no fim do mês, com jogos da seleção brasileira pelas Eliminatórias, para justificar a postergação”, disse Igor Sirqueira em seu blog no portal.
Por fim, existe uma recomendação interna - feita pelo presidente da comissão médica da CBF, Jorge Pagura - para que não haja reuniões presenciais envolvendo presidente, vices e diretores com pessoas externas à entidade, pelo menos até semana que vem.
O estatuto prevê que o vice-presidente mais velho, neste caso, o Coronel Nunes, assuma a CBF interinamente com o intuito de convocar em até 30 dias a eleição presidencial. Como se trata de preenchimento da vacância para o restante do mandato, só poderão se candidatar os oito vices da CBF. Hoje, além de Nunes, a lista tem Ednaldo Rodrigues, Gustavo Feijó, Fernando Sarney, Castellar Neto, Francisco Novelletto, Antonio Aquino e Marcus Vicente.”