Em uma entrevista muito descontraída, o atacante gaúcho e assumidamente colorado, Pedro Henrique, falou um pouco de sua história e carreira nesta quinta-feira (28) ao programa Interligados, da Rádio Inferno. Abrindo seu coração, o goleador e novo xodó alvirrubro avaliou o momento da equipe de Mano Menezes, entre inúmeros outros destaques. Confira um compilado com os principais momentos mas não deixe de assistir depois na íntegra. Abaixo os principais trechos:
Colodarismo e ídolos: “Meu tio Neca me fez colorado. Ele sempre foi um apoiador, meu incentivador. Moveu muita coisa (...) “É muito mais fácil eu falar do Bolívar que é da minha cidade (Santa Cruz). E também teve o Fabiano, uma referência folclórica (...) Para mim é uma grande honra vir para o Inter. Tive convites do Brasil que não fiz questão de insistir. Se eu voltasse ao Brasil, seria para cá. Retribuir o que o Inter fez por mim, era o mínimo que eu poderia fazer.”
“Em todos os clubes onde eu passei eu me dediquei. Mas no Inter tem algo a mais. Não sei dizer o que é. Mas era algo que estava guardado dentro de mim. Sempre tive muita autocobrança por onde passei. Aqui tenho uma autocobrança ainda maior.”
Sobre o jogo contra o Colo Colo e gol: “Foi uma sensação bem arrepiante. O torcedor ali fez um pré-jogo muito especial. A gente desligou telefone, tirou fone. O torcedor ali batendo no ônibus. Foi uma noite inesquecível colorada (...) Foi um gol muito importante para a minha carreira. Eu sei que, se eu for lembrado no Internacional, quero por títulos, não apenas por um gol. Mas aquele gol foi especial. Me preparei muito para isso (...) Ela (esposa, Rafaela) é prova de que não teve um dia nos últimos 10 anos em que eu não falei sobre isso, de viver isso com a torcida colorada.”
Momento do time: “A gente vem em um momento legal, mas temos muito por fazer. Vestir a camisa do Internacional demanda uma responsabilidade muito grande.”
Sobre quebrar o jejum de 15 anos sem títulos do PAOK: “Eu era titular até a semifinal. Perdemos um jogo para o time do Moledo. E o professor me deixou no banco, me colocou e eu fiz o gol (...) Quem veste a camisa do Inter sabe que a exigência é grande.”
Relação com o torcedor: “O torcedor está sempre com a razão. Independente do que tu fizer, tu tem que respeitar o torcedor.”
Estilo: “Um jogador que se entrega e não demonstra sua qualidade pode não ser tão interessante. Acho que eu pude alinhar as coisas durante a minha carreira.”
Experiência no futebol: “Fiquei três anos na Suíça. No meu terceiro ano fomos campeões da Copa. Fizemos boas campanhas contra o Basel. Tinha um jogador lá, bom jogador, Mohamed Salah…”
Sobre ter feito o primeiro gol de um time do Azerbaijão na história da Champions: “No Azerbaijão tenho um carinho muito especial pelo povo de lá. Foi a única vez que um time de lá foi para a fase de grupos da Champions League.”
“Me identifico com essa presença de torcedor. O público turco gosta muito dos sul-americanos. Em especial os brasileiros. Devemos muito isso ao Alex.”