Destaque do Inter desde a bendita saída de Eduardo Coudet do Beira-Rio, o lateral-esquerdo argentino, Alexandro Bernabei, em entrevista ao diário Olé, afirmou que seu objetivo é jogar a Copa Libertadores com o Colorado no ano que vem. Ambientado e 'encantado' com sua situação em Porto Alegre, confira um compilado com os principais momentos no periódico argentino:
"Estou muito bem aqui, minha família está feliz, as pessoas aqui nos fizeram sentir muito bem. Não sei o que o futuro me reserva e ainda não sei o que vai acontecer. Espero que o clube consiga o que deseja e consiga algo de bom para eles e para mim. Disputar uma copa, a Sul-Americana ou a Libertadores, no ano que vem é o objetivo".
Desempenho no Brasileiro: "O bom desse campeonato é que você tem muitos jogos, que não tem descanso, que todos os jogos são muito importantes. Cada um é igual ao anterior, porque aqui se joga muita coisa, classificação, Libertadores, rebaixamento também, e por isso se aprende muitas coisas, tanto defensivamente quanto ofensivamente, porque o futebol brasileiro é assim. Mas você tenta melhorar o que falta e trabalha. Na minha posição, pessoalmente, era melhorar um pouco mais a minha defesa, então vou jogo a jogo. Sabia que me faltava futebol, que me faltavam minutos, porque não tive uma continuidade como a que estou a ter e penso que os jogos que fiz deram-me a confiança e o que precisava para poder melhorar essa parte".
Adaptação: "Um pouco disso se resume aos técnicos e também porque cheguei aqui e tenho Gaby Mercado, Rafael Borré, Lucas Alario, Sergio Rochet, companheiros argentinos e uruguaios, falamos a mesma língua. São também jogadores com muita experiência, com muita experiência, jogadores de seleções. Tenho uma equipe maravilhosa, tenho ao meu lado jogadores com muita experiência e prestígio. Isso me ajudou muito aqui, me adaptei muito rápido por isso, que meus companheiros me deram tudo que eu precisava e o que um jogador precisa. Não foi o caso na Escócia, uma questão de língua, outra de forma e sistema de jogo que cada treinador opta. Mas você trabalha para poder estar lá e eu tive que ser campeão lá e jogar alguns minutos."
Quase saída do Inter: "Vim para jogar, para somar minutos, para tentar chegar entre os 11. Chegou um momento em que se procurava uma saída para poder somar porque não se conseguia mais ter oportunidade. Quando o Roger chegou conversamos, expliquei minha situação para ele, ele entendeu, me disse que ia somar minutos e que aí ia depender de mim, do meu desempenho. Depois que o Chacho (Eduardo Coubet) saiu, no jogo seguinte ele me deu a oportunidade e graças a Deus soube aproveitar e poder ficar".
Trabalhar com D'ale: "Acho que ele é um jogador histórico aqui, é uma das pessoas que as pessoas mais amam e respeitam. A chegada dele foi sentida pelos jogadores. Ele é uma pessoa que vive o futebol de uma forma incrível, sua energia, suas falas, seu desejo são sentidos, fazem arrepiar a pele."
Situação com Coudet: "Quando cheguei joguei apenas uma partida e depois fui para o banco até a chegada do Roger Machado, mas sou um jogador que quer trabalhar para melhorar e não estou muito interessado em entrar nisso porque cada treinador tem a sua posição . Há alguns que gostam que o jogador fale com eles e outros que não. Não sou de entrar nisso (...) Sem censuras, não sou uma pessoa que vai guardar rancor. Pelo contrário, procuro aprender e melhorar e tirar tudo de técnico para continuar agregando."
Relação com a torcida: "As pessoas aqui são incríveis, desde o primeiro momento se fizeram sentir muito. Eles sempre estiveram lá. Em algum momento se fizeram ouvir que queriam me ver jogar e até hoje tenho um excelente relacionamento com as pessoas. Eles me mandam seu carinho e tentarei dar da minha parte o que eles também merecem porque estão sempre presentes."
Situação de Alário: "Lucas é uma pessoa que trabalha muito, uma excelente pessoa. Dividimos quarto com ele e como pessoa ele é incrível, é muito profissional, é um jogador que tem uma carreira enorme e nos clubes que jogou esteve muito bem. Honestamente, não posso dizer nada sobre sua situação. Mas ele é um cara que trabalha muito, trabalha e está sempre dando o melhor de si para o que é preciso."