Texto por Colaborador: Redação 28/03/2022 - 06:00

O Inter dará no Equador seu pontapé inicial na luta pelo bicampeonato da Copa Sul-Americana, dia 6/4, às 21/30, frente o 9 de Octubre. 

Após conquistar o caneco em 2008 sob o comando de Tite, Guinazu, D'alessandro & Cia, o Clube do Povo encara uma competição remodelada, com uma Fase de Grupos nos moldes da Libertadores, em que apenas o vencedor do grupo avança à próxima fase. E para o debute continental no próximo mês, um rival desconhecido dos brasileiros receberá um Colorado em busca de identidade e vitórias, na esperança de um recomeço para o técnico Alexander Medina.

Visando justamente conhecer o primeiro adversário alvirrubro no certame, conversamos com José Franco Zambrano, Coordenador de Jogos do Datafactory, empresa líder de dados esportivos e estatísticos na América do Sul. Longe das grandes marcas futebolístícas do país - como Barcelona, Emelec ou LDU -, quais os riscos e as características deste rival de Guaiaquil? Confira uma rápida entrevista sobre estes e outros assuntos relacionados à Copa Sul-Americana de 2022 sob o ponto de vista de quem está ao lado do Pacífico:

Como você avalia o grupo do Inter?

JF: Pela história recente acredito que Inter e Independiente Medellín tiram vantagem sobre os novatos e inexperientes 9 de Octubre e Guaireña, agora isso é futebol e quem fizer melhor a lição de casa em campo será favorecido.

Avalia que o 9 de Octubre é capaz de complicar alguém do grupo?

JF: O 9 de Octubre é uma incógnita tanto para nós e os estrangeiros, tenta refletir o que o Independiente del Valle fez com um futebol de proposta ofensiva, pressão alta e jogo direto. Seu treinador Juan Carlos León é da escola do IDV (Independiente del Valle), mas sem maior experiência em torneios internacionais, fator que pode jogar contra neste tipo de torneio.

Enfrentar o 9 de outubro fora de casa é como exatamente? 

JF: Eles não têm torcedores, pois são um time dos velhos tempos do futebol equatoriano, a maioria de seus torcedores envelheceu e joga no Estádio Modelo, na cidade de Guayaquil, ao nível do mar. O seu estilo na mão do Prof León, tanto em casa como fora, é não recuar, não é uma equipe que recua os 11, atrás da linha do gol, mas esta proposta de pressionar nesta época tem sido falha quando se explora as costas dos volantes da primeira linha, já sofreram muito assim.

De um modo geral, o que se diz no Equador sobre a Copa Sul-Americana? Existem times favoritos para vocês?

JF: No Equador, o torneio internacional que chama a atenção por natureza é a Libertadores em nível de clubes e a Copa América em nível de Seleções, a Copa do Mundo também, mas vemos como algo mais distante de alcançar, a Sul-Americana seria um torneio menos atrativo para o torcedor e é costume torcer por clubes argentinos ou brasileiros. 

Fonte: SomosColorados.com / Alan Rother

 

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