Texto por Colaborador: Redação 10/05/2020 - 16:24

A rádio Banderantes conversou neste domingo com Souza, ex-jogador do Grêmio e do São Paulo, que atualmente atua no Murici, de Alagoas. O jogador relembrou sua passagem pelo rival e também falou sobre a derrota para o Inter com o São Paulo na Libertadores de 2006. Confira os principais trechos.

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Volta para casa: "Voltei para a minha terra natal aqui em Alagoas. Estava morando em Porto Alegre até o ano passado. Capital gaúcha é a minha segunda casa".

Situação no clube com a pandemia: "O Murici, clube que eu jogo aqui em Alagoas, vem tomando todos os cuidados para evitar a disseminação da pandemia do coronavírus. A gente sai pouco de casa e com máscara e álcool gel. Tenho 2 tubos dentro do meu carro"

Planos de aposentadoria: "Eu parei de fazer planos quanto a minha aposentadoria. Já havia pendurado as chuteiras. Me fizeram um convite e aí me senti bem voltando a jogar. Estou com 41 anos. Agora, é esperar tudo isso passar".

Sobre criticas a Celso Roth, que perdeu o Brasileiro com o Grêmio em 2008: "Não vou retirar o que já disse. Celso Roth tem sim sua parcela de culpa no vice-campeonato brasileiro do Grêmio em 2008. Mas não só ele. Os jogadores também. A gente poderia ser mais firme naquela hora que fomos reivindicar algumas coisas".

"As vezes, jogador tem medo de confrontar ideias de determinado técnico. Confrontar no sentido que está cansado e desgastado. Então, eu vejo que o atleta tem culpa pois não tem voz ativa de perder a titularidade. Naquele Grêmio de 2008 eu vi muita gente com medo de dar opinião".

"Acho que na derrota para o Vitória em 2008 perdemos a chance do título brasileiro. Saímos vencendo por 1 x 0, perdemos um caminhão de gols, cansamos no segundo tempo e aí acabamos sendo derrotados por 4 x 2"

Vitória sobre o Inter no Gauchão de 2010: "Título do Gauchão de 2010 foi importante para a gente. Primeira conquista com a camisa do Grêmio. Inter vinha com a hegemonia de alguns títulos seguidos. Lembro de uma festa muito grande da torcida no Olímpico naquele dia".

Sobre a equipe do São Paulo em 2006: "A gente tinha uma amizade muito grande naquela era vencedora do São Paulo que eu participei. Rogério Ceni era fundamental. Capitão do time, líder nato. Nos ajudou bastante. E o Muricy muito sábio. Tinha o domínio total do grupo".

A derrota para o Inter: "Acho que não ganhou o melhor não na Libertadores de 2006. Evidente que não vou tirar os méritos do Inter. Era um time muito bom. Sempre estava brigando conosco. Acredito que fomos prejudicados no Morumbi no primeiro jogo na expulsão do Josué".

Vice no Beira-Rio: "Viemos para o Beira-Rio na decisão da Libertadores de 2006 com resultado adverso. Para tirar aqui foi difícil. Mas se tivesse mais 10 minutos no tempo normal, o São Paulo teria vencido".

"Na final da Libertadores em 2006, o Jorge Wagner estava acertado com o Bétis. E o Inter só ia liberar se o Ricardo Oliveira não jogasse. E isso também foi decisivo".

"No Beira-Rio, tivemos 2 chances claras de gol com o Lugano no início do jogo. Fosse o Ricardo ali, 1 deles ele faria e poderia facilitar as coisas para nós".

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