Texto por Colaborador: Redação 21/03/2020 - 02:11

De acordo com o jornalista Eduardo Deconto, do Globoesporte, o Inter tenta evitar punições severas aos quatro jogadores expulsos na briga generalizada ocorrida no primeiro Gre-Nal da história na Libertadores, na Arena OAS. Mesmo com a competição suspensa ao menos até o dia 5 de maio devido à pandemia do coronavírus, a direção vermelha entregou nesta sexta-feira (20) sua defesa à Unidade Disciplinar da Conmebol e solicitou audiência para se defender das punições. No entanto, não há qualquer previsão de julgamento.

As sanções pelas cenas no clássico podem trazer prejuízos graves à equipe de Chacho. Víctor Cuesta, Moisés, Edenílson e Praxedes receberam cartão vermelho em meio à confusão e correm o risco de ficarem o restante da fase de grupos suspensos, conforme prevê o Código de Disciplina da entidade sul-americana.

O artigo 16 do Código de Disciplina da Conmebol prevê punições severas em casos de expulsões por discussões, brigas ou condutas antidesportivas. 

Conforme o texto, as sanções aplicadas pelas confusões no GreNal 424 podem ser as seguintes:

a) Suspensão de ao menos uma partida na competição ou por um período de tempo específico pelo cometimento das seguintes infrações: (iv) Insultar, ofender ou ameaçar jogadores ou outras pessoas presentes na partida, sempre que não constituam faltas mais graves.
b) Suspensão de, no mínimo, duas partidas na competição ou por um período de tempo específico por conduta violenta ou por agredir jogadores, ou qualquer outra pessoa presente na partida, exceto seus oficiais.
d) Suspensão de, no mínimo, cinco partidas na competição ou por um período de tempo específico por agressão ou menosprezo que seja considerado grave pelos órgãos judiciais.

Já a alguns quilômetros do Beira-Rio, mais precisamente no Humaitá, o Grêmio também demonstra estar bastante receoso com as possíveis consequências. O clube não apenas já encaminhou a sua defesa em relação a análise do caso como solicitou uma audiência. A ideia seria de esclarecer presencialmente sobre as argumentações que fundamentaram a estratégia do rival para tentar minimizar o impacto sobre os expulsos Paulo Miranda, Caio Henrique, Luciano e Pepê. Apesar dessa movimentação, a informação divulgada é de que não existe tanto otimismo nesse tipo de iniciativa. Isso porque a avaliação é de que a Conmebol "não tem critério" em suas punições, tornando o caráter do julgamento mais imprevisível.

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