Jornalista explica características de Medina: 'agressividade na marcação e utilização de jovens'

Texto por Colaborador: Redação 24/12/2021 - 00:00

Próximo de ser o novo técnico colorado para as temporadas 2022 e 2023, Alexander Medina somará seu terceiro clube na função de treinador, após as experiências por Nacional-URU e Talleres-ARG. Com pouco mais de três anos na profissão, fato é que "Cacique" Medina ainda é um grande desconhecido para o grande público brasileiro. Considerado promissor sobretudo devido a sua última passagem em Córdoba, trazemos algumas avaliações do analista e jornalista do Footure FC, Gabriel Corrêa, em declarações nesta semana à Rádio GreNal. Quais são as características do novo comandante alvirrubro? Confira alguns dos principais trechos:

“O Medina participou de um projeto muito grande no Talleres. Projeto que revelou o Vojvoda. É um cara que no futebol brasileiro poderia ir muito bem (...) O Domínguez eu costumo brincar que é um Eduardo Coudet 2.0. O sistema é muito parecido. O Medina tem muito em comum na marcação. É uma marcação muito parecida, agressiva. O Medina joga num sistema ofensivo muito rápido. De transição rápida, agressivo.”

Dificuldades o novo treinador poderia ter com o atual elenco: “O Medina precisaria se adaptar um pouquinho mais. Ele precisa de um 9 mais centroavante, além dos pontas. Hoje, com o elenco atual do Inter, me parece que o Domínguez (ex-Colon) se adaptaria mais rápido ao time. Olhando peça por peça, acho que o Domínguez se adaptaria mais rápido. Mas não descarto que o Medina encaixaria o elenco que tem hoje.”

Uso da base: “O Talleres por ter um projeto forte de buscar jogadores rápidos na América do Sul, o Medina ele utilizou jovens e ajudou na subida ao profissional de alguns. O Medina utiliza os jovens porque precisa se adaptar ao projeto do clube e também subiu alguns ao profissional.”

Comando do vestiário: “Dentro do clube, eu nunca ouvi que o Medina teve problema nesse quesito de relacionamento com jogadores".

Diferença entre treinadores locais: “Acho que a principal diferença é que o curso de treinadores da Argentina existe há pelo menos 60 anos. O da CBF não tem 4 anos. Vai demorar para aprimorar. O curso da CBF é muito excludente (...) Acho que o principal ponto é que lá (Argentina) se prioriza o estudo. Eles aprimoraram o estudo e tiverem mais tempo. Talvez o curso da Argentina esteja mais próximo ao curso da UEFA.”

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