Na vitória Colorada sobre o Grêmio no clássico Gre-Nal, o destaque recaiu sobre a atuação de Mauricio, cujo pé esquerdo foi fundamental ao contribuir com um gol e uma assistência para Alario. Após seu brilhantismo em campo, o meio-campista compartilhou suas impressões com o portal ge, elogiando efusivamente tanto Eduardo Coudet quanto o estilo de jogo propositivo adotado pela equipe. Mauricio destacou especialmente a eficácia da marcação-pressão, enquanto também revelou detalhes dos bastidores, incluindo um pedido feito pelo presidente Alessandro Barcellos. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
Sobre o clássico: "Muito Feliz. Foi complicado pegar no sono. A adrenalina fica muito alta depois de um jogo daquele, de todo o cenário, em uma festa absurda da torcida, junto com o futebol muito bem apresentado por nós. Jogo espetacular e uma noite que nunca vai sair da minha mente".
Sobre Coudet: "Ele conversa comigo sobre posicionamento e o que tem que melhorar. É um cara muito exigente. É muito "chato" pelas cobranças porque quer a perfeição. Ele é muito importante por me deixar um jogador mais completo. Ele me ajudou muito em algumas coisas que eu não tinha tanta qualidade. (Melhorou) a marcação. Ele me ajudou muito quando acertar a pressão, tentar dar o bote e ter a leitura defensiva. É um jogo que exige muito defensivamente na função que faço".
Estilo de jogo: "É claro que você ficar com a posse de bola é muito melhor do que ficar correndo atrás. Tem muito mais chances de fazer o gol com a posse do que estando sem ela. É a mesma coisa com a marcação-pressão. Prefere marcar baixo e ter 70 metros para correr e fazer o gol ou prefere ter uma marcação boa e estar a cinco metros?".
Pedido do Presidente: "Ele sempre me cobra para eu ter esse aproveitamento com o chute porque eu treino bastante, uma característica minha. É uma coisa que eu me cobro bastante e ele sempre fala antes do jogo "procura chutar, aproveita essa qualidade que você tem".
"Estamos trabalhando para ter imprevisibilidade. Se fica robotizado, é fácil ser anulado. Acho que o repertório vem muito do nosso entrosamento. Tem muita diferença quando um time é treinado há três meses e quando um time já está há um ano e meio, dois anos juntos. A gente tem repertório e entrosamento."