Mediocridade do Inter assusta imprensa, que avalia: 'Se não mudar muito, é forte candidato ao rebaixamento em 2022'

Texto por Colaborador: Redação 07/12/2021 - 07:00

O que dizer da temporada de 2021 do Internacional? De vice-campeão brasileiro para derrotado no Gauchão para um dos Grêmios mais fracos da história, desclassificação na Copa do Brasil para um Vitória que acabou rebaixado à terceira divisão e queda em casa para o Olímpia, que mostrou-se inqualificável. Se não faltasse nada nesta cereja de cocô, os comandados de Diego Aguirre tiveram uma semana para vencer o Atlético-GO (que havia jogado sexta, em Chapecó), mas não conseguiram nem isso, somando mais uma IRRITANTE e desprezível atuação. A imprensa foi as redes sociais para avaliar uma das piores temporadas da história do clube, confira o que de principal se disse:

 BRUNO RAVAZZOLLI - R. GUAÍBA

Não fossem os goleiros, Inter chegaria na última rodada brigando pra não cair. Sequência boa no campeonato foi sustentada pelas defesas difíceis de Daniel. Lomba, gostando ou não, também tem méritos. Defesa do Inter é um caos desde o início da temporada 21.

Daniel sustentou recuperação do Inter com, pelo menos, uma defesa difícil por jogo. Lomba, apesar de ter levado gols defensáveis, fez intervenções importantes, duas contra o Atlético/GO, e evitou o pior em algumas partidas.

DIMITRI BARCELLOS - FOOTURE

A mediocridade deste time é ainda mais irritante in loco, porque dá pra ver absolutamente todas as falhas sem o corte da câmera de televisão.

De todas as atuações individuais patéticas, o Dourado conseguiu se superar com louvor. Trotando em campo, não encurtou um espaço marcando, fora do lugar quase o tempo inteiro e com a típica incapacidade crônica de fazer o jogo progredir.

Por favor, gente. Relevem a 12ª posição no Brasileirão. Um time repleto de competições, com calendário cheio, dividindo foco e colocando toda a sua competitividade em outros cenários em 2021. Poxa...

Vaiar é um exercício pra alma, necessário dizer.

Eu nem acredito que falta UM JOGO pra terminar essa temporada maldita e ver pela última vez uma galera com a camisa do Inter.

@viniciusof - ESPN

Tem uma coisa boa no fim do ano do Inter: ele deixa o clube engatilhado pra seguir encerrando alguns ciclos. Não vai pra Libertadores, o que demandaria certa urgência pra estar pronto pra competir em fevereiro.

Tem jogadores que eu sempre defendi e acho que seriam úteis noutro contexto (como já foram no próprio Inter), mas que simplesmente não têm mais clima no clube.

É tentar oxigenar o elenco sem recurso e definir (pra ontem) um técnico pra coordenar esse processo.

Um elenco mais barato e mais jovem é perigoso, mas, honestamente, não como jogar muito pior que isso.

O clube tem que ser muito criterioso e certeiro na escolha do técnico. É quem pode garantir competitividade mesmo com escassez de qualidade.

Sei que o problema tá longe de ser exclusivamente esse, mas o que é mal treinado esse time do Inter não tá no script. É um elenco que tem carências óbvias, mas que com outros treinadores já rendeu mais.

Trabalho que já foi aceitável do Aguirre hoje é abaixo da média.

Há uns três meses eu tuitei que o trabalho não era bom nem ruim, era mediano. Também escrevi que o trabalho começava a ganhar mais corpo, mostrar consistência.

A queda foi vertiginosa. O time do Aguirre não tem nada. É um problema anímico, técnico, tático…

O Internacional do presente (últimos 5 jogos) é pior que a Chapecoense. 

Que Brasileirão TENEBROSO do Internacional. Jesus…

ANDRÉ SILVA - GAÚCHA

Derrota justa do Inter para o Atlético-GO, que foi melhor na maior parte do jogo. Time goiano mostrou ideia de jogo, algo que passa longe da equipe de Aguirre nesse final de ano.

Inter tem que elevar sua régua de comparação. Se for se basear na péssima temporada do rival está pensando pequeno e correndo risco de pagar um preço alto em 2022.

Se Diego Aguirre não vai ficar pq vai para o Uruguai, Inter tem que definir como vai jogar e se tem $$ para contratar o que precisa. Do contrário terá que trazer quem se adapte ao que terá de recursos.

Inter somou 9 dos últimos 36 pontos (12 jogos), o que dá 25%. Está 5 pontos à frente do Z-4. É muito pouco. Por isso repito, pensar que terminar o ano à frente do rival é muito pouco.

DIOGO OLIVIER - RBS

Se não mudar muito, o Inter é forte candidato a rebaixamento em 2022. Está sem rumo e parece decidido a renovar com jogadores insuficientes como Moisés, o que indica erro de avaliação no elenco. Fechará o Brasileirão pouco acima de pontuação salvadora.

CARLOS GUIMARÃES - R. GUAÍBA

Repertório do Inter se baseia nos cruzamentos do Cuesta. E só. Jogo de extrema pobreza técnica, de avaliação, de imposição do Inter, que não foi reativo em nenhum momento, para deixar claro que não é questão de modelo, é de execução (foi uma senhora bagunça, isso sim).

E tem um jogador que deveria ser mais cobrado que Patrick, Moisés, Lindoso, Lomba. É Rodrigo Dourado. Basta reparar no jogo dele: sem intensidade, compete pouco, fora do lugar e constantemente envolvido. Dourado fez um ano lamentável e é pouco cobrado.

O Inter tem a mesma pontuação do São Paulo, que há três horas atrás ainda tinha chance de cair.

MAURÍCIO SARAIVA - GE

A campanha do Inter foi perdendo fôlego desde que venceu o Gre-Nal e deu o ano por encerrado. Diego Aguirre liderou este desânimo. Sua trajetória na segunda passagem como treinador do Inter repetiu a primeira e também seus outros trabalhos no futebol brasileiro.

Na parte física e na tática, seus times perdem consistência entre o curto e o médio prazo. Aguirre vai desanimando, errando escolhas e estratégias, repetindo propostas medianas e sendo incapaz de um lance surpreendente para reverter dificuldades.

Desde o já referido clássico, o Inter desandou sem que o treinador conseguisse restabelecer desempenho e atitude. Contra o Atlético-GO, levou uma justa virada e ficou em 48 pontos. São 5 pontos acima da linha do rebaixamento.

Uma campanha medíocre que arrisca o Inter ser ultrapassado ainda mais na última rodada, quando sai para enfrentar o Bragantino. Sua passagem fica marcada por erros antigos que o mantém numa conta fora da primeira linha dos técnicos sul-americanos, mesmo que seu destino seja a seleção uruguaia.

O ponto positivo é ter chegado num clube em crise sob risco de Z-4 e tê-lo tirado desta posição melancólica. Depois, foi desanimando, desanimando… até desanimar de vez. O Inter será o melhor dos gaúchos no Brasileirão. E ponto.

FILIPE DUARTE - GZH

A sorte do Inter é que o Brasileirão acaba quinta, ou então iria se complicar com Z-4. Se restava alguma dúvida sobre mudança de fotografia no elenco, não resta mais. Mas será preciso buscar reposições com outro perfil, sem que a qualidade decaia.

MARINHO SALDANHA - UOL

O grande resultado de 2021 do Inter é ver o quanto o elenco é individualmente mediano, coletivamente fraco e que sem um trabalho "fora da curva" não tem muito mais do que isso a entregar. É preciso mudar muito...

O grupo do Inter "não se adaptou" (ou não quis se adaptar) a um trabalho diferente no começo do ano. A direção ficou ao lado do elenco e entregou a eles um comando "convencional". O que aconteceu, então? Nada. A campanha é mediana, e a ideia de ruptura se esvaiu com 3 meses.

Se o Brasileirão tivesse mais umas 5 rodadas, teríamos um mini-Gauchão para evitar o rebaixamento. Essa é a grande verdade.

Desde o Gre-Nal, marco citado por Taison, o Inter venceu um jogo, empatou um jogo e perdeu cinco.

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