Roberto Melo, candidato à presidência do Inter, participou no sábado do programa Guaíba FC, da rádio da capital. Falando sobre seu passado como dirigente, Melo pregou a "pacificação" do clube mas também apontou erros da atual gestão. Confira os principais trechos:
"Nas boas e nas ruins eu estava lá. Nunca me escondi, nunca me omiti, sempre fui um dirigente que enfrentei as dificuldades, defendi meu grupo e o vestiário... Quando não há comando, há rebeldia e o desmando. E isso foi o que aconteceu no ano passado. "Quero deixar claro que nunca fui presidente. Comecei em 2007 como dirigente, errei, acertei, aprendi muito em várias áreas do clube."
"Não comecei ontem no Internacional. Fui vice de futebol a partir do ano em que o Inter foi rebaixado, onde não tínhamos recurso nem time. Nos anos seguintes já estávamos disputando títulos e competindo (...) Os atletas que essa gestão em um ano vendeu e fez R$200M, como Yuri Alberto, Praxedes, Nonato, Vinicius Tobias, foram todos deixados pela nossa gestão. Pergunto ao torcedor: no ano que vem, quem vencer a eleição terá qual atleta da base para fazer recurso que o clube precisa? (...) Na gestão passada, do presidente Medeiros, o Inter provavelmente enfrentou os anos mais difíceis da sua história. Dos 31 jogadores que emprestamos, 28 voltaram e tivemos que emprestar de novo, sempre gerando custos e dificuldades. O torcedor tem que enteder que a situação financeira e de atletas recebidos pelas gestões é completamente diferente. Eu gostaria muito de ter recebido o clube nas condições que o Barcellos recebeu. Tenho certeza que a gente estaria preparado para fazer o Inter campeão. Não era necessário fazer a tal da ruptura, e sim alguns ajustes."
"Não era necessário mandar o Abel embora e trazer o Ramirez, mandar o Rodrigo Caetano embora e trazer o Paulo Bracks. São várias questões que tem que ser apresentadas a todo momento para que o torcedor faça essa análise."