Texto por Colaborador: Redação 20/08/2023 - 17:24

O Inter se viu obrigado a poupar suas principais peças contra o Fortaleza e, mais uma vez, foi obrigado a se contentar com um tropeço no Brasileiro, o 8° seguido na competição. Vendo a turma de baixo da tabela mais próxima, como lidar com decisões em sequência pela Libertadores e os complicados jogos na Série A? Confira algumas avaliações da crônica esportiva após a derrota neste início de returno:

LUKA PUMES (GE)

Não concordo com esse terrorismo de que "vamos cair", sinto que vamos ter um segundo turno melhor a fazer do que o 1°, porque o time demonstra mais futebol. Só que cara, tem umas místicas ali que não estão dando certo. 

2023 de Carlos de Pena é muito ruim, não existe um grande jogo dele em 2023, acho que ele não deveria ser nem a 1 ou 2 opção do Inter, ainda mais começar.

Concordo que o foco está muito na Libertadores, estando há 5 partidas de um possível título, mas se não preserva hoje também? 

A gente falou há muito tempo sobre as reposições na esquerda, o T. Lara defensivamente comprometeu muito, esse improviso do De Pena até faz sentido, na questão de que bah não tem muito o que fazer, mas a forma como ele comprometeu não tem como ser lateral. 

Fico com um sentimento meio dúbio , terça tem jogo muito importante ao mesmo tempo a situação no Brasileiro incomoda bastante, o que causa estranheza no torcedor. Mas temos que seguir com o Inter.

@VINICIUSOF (ESPN BR)

O Inter tem provavelmente o jogo mais exigente fisicamente DO ANO em três dias. 3,7 mil metros de altitude. A condição da perna e do pulmão vai determinar se vai perder por 1, 2 ou vai ser goleado.

Hoje era pra ter poupado até mais do que poupou.

Depois das quartas teremos uma maratona de Brasileirão é uma Data FIFA de 12 dias. Aí o foco volta a ser o Brasileiro.

O Inter disputou umas 5 semifinais de Libertadores em mais de 100 anos de história e tem outra batendo à porta. O foco é agora.

MICHELLE SILVA (BAND)

Inter deve estar neste momento com 145% de posse de bola aproximadamente. Porém, a capacidade criativa com ela é bem pequena. Nada de surpreendente no 2023 colorado e principalmente pensando que são nem 10 jogos do novo técnico, mas ainda assim preocupante.

Que arbitragem fraca essa em Inter x Fortaleza. Demorados, cortando toda hora o ritmo do jogo, árbitro de campo metido a general. Muito ruim. No meu entendimento, foi pênalti em Luiz Adriano e pênalti em Aránguiz. Dava pra escolher qual dar.

Mudar o técnico no meio da temporada, com decisões pela Libertadores num intervalo de 15 dias, tem dessas. Num dia é classificação épica vs River Plate, no outro é o time sofrendo pra encaixar. Inter vai ter que saber sofrer. Ou cria casca, se blinda e vai além, ou desmorona.

A gente tem o hábito de olhar para o all in ou tudo ou nada e pensar apenas no “tudo”, sendo que existe também o “nada”. Por isso que arriscar assim requer coragem. A ver como será o restante da temporada do Inter. Obs: aqui fala alguém favorável a saída do Mano/vinda do Coudet.

L. COLLAR (VOZES DO GIGANTE)

Claro que o Z4 precisa ser preocupação no Inter. São 8 jogos sem vencer no Brasileirão. Ontem, o pior jogo sob o comando do Coudet.

Mas qual a solução? Reservas na Libertadores? Abrir mão do sonho? São 5 jogos para sairmos da fila.

No BR, 18 jogos para fazer 22 pontos.

Principal erro do Coudet, na minha concepção, é a insistência com jogadores em má fase em detrimento de outros.

Por que De Pena? Só estamos expondo um jogador em dificuldades pessoais.

Por que não Lucca? PH não vem bem.

Matheus Dias aberto? Por que não Gabriel Barros?

Em um futuro não tão distante, teremos um time titular no Brasileirão com Rochet, Bustos, Bruno Henrique, Aranguiz, Maurício, Valência, Alan Patrick…

É um cenário assustador agora, mas o pensamento precisa ser no jogo a jogo.

Terça é guerra na Altitude contra o Bolivar.

Um exemplo (raso) que pode tranquilizar a luta do #Inter contra o Z4.

Se repetirmos a campanha medíocre do 1º turno, escapamos com sobras: 48 pontos.

Por isso digo. O risco é real, mas considero que estamos bem distantes de candidatos a queda.

VINI MOURA (GZH)

Inter e Fortaleza fizeram uma apresentação medíocre pelo Brasileirão. Não teria como sair gol a partir de uma bola trabalhada por conta da pouca criação das equipes. Tanto que, no final das contas, o que decidiu a partida foi um pênalti infantil que Carlos De Pena fez em Marinho. Mais uma vez o jogador colorado desequilibrou um jogo negativamente.

Mesmo com o pouco tempo de trabalho no Inter, Eduardo Coudet precisa parar de insistir na escalação de De Pena seja em qual for a posição. O problema do uruguaio não é de posicionamento ou região que atua em campo. Ele está sem o equilíbrio mental necessário para um jogador de futebol profissional. Além da penalidade clara, as decisões nos noventa minutos são erradas praticamente em todas as investidas.

O técnico colorado não pode ser crucificado por preservar titulares para o jogo na altitude na próxima terça-feira (22). A realidade é essa. Porém, com quem estava em campo contra o Fortaleza era possível apresentar um futebol melhor. E não utilizar atleta em má fase e dar a oportunidade para quem pede passagem seriam boas soluções para o time.

A derrota tem a assinatura do treinador argentino. Sua insistência e teimosia custaram caro para o Inter. Não será a última partida que precisaremos poupar jogadores e nesse processo Eduardo Coudet vai ter que facilitar as coisas para que o time funcione.

MAURÍCIO SARAIVA (GE)

Ficar a três pontos do Z-4 é perspectiva que não soma nada para o jogo de terça-feira pela Libertadores. Mesclado por conta do confronto com o Bolívar, o time de Coudet foi insuficiente por mais de 90 minutos. São oito jogos sem vencer e a consequência é a perigosa aproximação da parte ruim da tabela.

O Inter cuidou mal do jogo contra o Fortaleza, tratou sem a devida dimensão e perdeu. Toda a aposta agora é a fase de quartas da Libertadores, mas domingo que vem pelo Brasileirão o adversário será o Flamengo no Rio de Janeiro. Estará colocada a partida entre as duas contra o Bolívar. Cenário preocupante porque o único espasmo de bom futebol com Coudet foi a vitória sobre o River Plate. Muito pouco.

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