O Inter goleou o Esportivo sem muitas dificuldades e chega ao menos mais confiante para o duelo diante do Táchira pela 2° rodada do Grupo B da Copa Libertadores. Com uma movimentação ofensiva alucinante, os comandados de Miguel Angel Ramirez somaram mais de 20 finalizações e tiveram em Daniel quase que um mero espectador. Diante disso, o assunto debatido neste domingo pela equipe do SCInternacional.net foi o seguinte: o que MAR poderá usar desta vitória para o confronto continental diante dos venezuelanos? Confira nossas avaliações:
Ariel: "A vitória pode dar um pouco mais de tranquilidade na sequência do trabalho e confiança pela atuação mais consistente e intensa com relação aos jogos anteriores. O time Colorado fez o que deveria diante de um rival frágil: dominou desde o começo e criou muitas chances de gol. O jogo pela Libertadores nesta terça-feira diante do Táchira já ganha ares decisivos depois da derrota na Bolívia. É vencer ou vencer."
Israel: "O controle da partida e a busca pelo gol mesmo com vantagem no placar é algo que se nota já nas características do time do Miguel, uma mudança significativa de maneira de jogar e que necessita tempo de adaptação do elenco. Ainda assim já se identifica evolução enquanto a partida na Bolívia foi muito abaixo mas precisamos compreender as dificuldades da altitude. Contra o Táchira precisamos construir nosso jogo e não dar espaço pois certamente jogarão extremamente fechados especulando saídas rápidas, é uma partida na qual não podemos errar e a vitória é fundamental para a retomada da classificação para as oitavas. Acredito que Taison para 45 minutos pelo menos ( seja no começo ou segunda etapa) atuando pelo meio central com liberdade vai ser um acréscimo gigante para nosso elenco, além da liderança de vestiário".
Alan: "Acredito que é difícil comparar o jogo deste sábado a nível coletivo em relação ao de terça, visto que são confrontos em gabaritos bastante desiguais. No entanto, a nível individual percebo que existem elementos que Miguel Angel Ramires poderá aproveitar, sobretudo no papel de Yuri Alberto. No meu ponto de vista o jovem camisa n° 11 demonstrou mais uma vez um aspecto que falta ao Thiago Galhardo em competições internacionais, que é sua característica de brigar pelo espaço, incomodar a defesa fisicamente. Ressaltei ano passado no confronto decidivo contra o Boca Jrs que Galhardo provavelmente passaria em branco nas oitavas, pois assim foi em TODA Copa Libertadores (9 jogos e 0 gols), deixando claro que sua forma de atuar não se encaixa no maior torneio sul-americano. Graças a isso e ao momento físico de Guerrero, vejo que Yuri comprovou novamente credenciais de que deve ser titular ao menos no torneio copeiro. Por outro lado, Nonato, após ter problemas de adaptação no esquema de Coudet, passou a dar sinais de que pode ganhar mais espaço vindo do banco nesse estilo de jogo de MAR caso a equipe venezuelana atue retrancada demais e seja preciso maior movimentação no meio de campo ofensivo... Do resto, penso que foi extremamente positivo ver as muitas infiltrações de ataque desde o meio ou laterais, coisa que até o momento não havia acontecido de uma forma minimamente "natural", mesmo em jogos do Gauchão."