Presidente do Flu defende negociação coletiva pelos direitos de transmissão e vê risco de 'abismo inalcançável'

Texto por Colaborador: Redação 10/08/2020 - 14:03

Em declarações ao portal O Globo, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, atualizou sua posição sobre a Medida Provisória 984, que altera a forma de comercialização dos direitos de transmissão dos jogos no futebol brasileiro. O mandatário carioca vê riscos e cita o exemplo do colapso que a questão gerou no Campeonato Carioca, assim como no exterior.

"O Fluminense não é contra a discussão do tema dos direitos de transmissão. Mas é contra a forma que a MP foi feita. A falta de discussão ampla causou um prejuízo aos clubes. Especialmente os clubes do Rio. Os três grandes e os pequenos todos perderam seu contrato do estadual porque não foi respeitado um ato jurídico perfeito anterior à Medida Provisória. Eu, como advogado e presidente do Fluminense, entendo que nesse ponto a TV Globo tem total razão de querer preservar o contrato assinado antes da MP. Se for usado o mesmo método de transmissão dos jogos, pelos quais a Globo pagou até 2024, vamos ter um imbróglio jurídico. Esse imbróglio pode trazer prejuízo aos clubes signatários do contrato. O Fluminense quer seguir discutindo o tema direitos de transmissão, especialmente em relação ao fortalecimento das suas mídias. Mas respeitando os contratos que já existem".

Em relação ao modelo de negociação, Bittencourt "defende os modelos que deram certo na Europa e não os que deram errado. Em Portugal, tem um abismo inalcançável. A gente defende a negociação coletiva, numa equação em que os clubes de maior faturamento não fiquem mais distantes. Nosso objetivo é voltar a competir em igualdade de condições com os clubes do topo da tabela" explicou.

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