O jejum de vitórias e recentes eliminações nas copas aumentaram a pressão sobre o departamento de futebol do Inter. Felipe Becker, vice-presidente de futebol, e Magrão, diretor esportivo, foram contestados por aliados do presidente Alessandro Barcellos e torcedores nas redes sociais. Barcellos, no entanto, apoiou os dirigentes, tentando mantê-los em suas funções, revelou o GZH nesta quinta-feira.
Reuniões recentes, especialmente após a eliminação na Copa Sul-Americana e a derrota para o Juventude na Copa do Brasil, intensificaram as críticas. Barcellos tem blindado Becker, principalmente devido a acordos políticos nos bastidores. Há questionamentos sobre o modelo atual do departamento de futebol, onde o cargo de vice de futebol é visto como político e não operacional.
Há meses, Barcellos considerou alterar o cargo de vice de futebol, sondando figuras tanto da situação quanto da oposição. Magrão, considerado ídolo do clube e bem aceito entre torcedores, voltou ao clube em maio de 2023 como diretor esportivo. Ele divide responsabilidades com outros diretores em contratações e questões diárias.
Críticas internas surgiram devido à indicação de Lucca Drummond ao time sub-20 e sua rápida ascensão ao profissional. Barcellos defendeu Magrão, destacando o trabalho de prospecção e o entrosamento com outros profissionais. A chegada de Wesley, destaque na temporada, foi atribuída a Magrão. A janela de transferências aberta é outro motivo para manter Magrão no cargo.
Nos bastidores, foram cobradas promessas de campanha, como a criação de cargos técnicos e maior autonomia para vice-presidentes. A pressão foi contornada temporariamente, mas resultados nos próximos jogos contra Palmeiras, Athletico-PR e Juventude serão decisivos para a permanência dos dirigentes.