Primeiras impressões do grupo do Inter na Sul-Americana: 'Brasileirão terá iniciado, e temos um grupo limitado'

Texto por Colaborador: Redação 27/03/2022 - 21:00

Nossa equipe resolveu dar alguns pitacos sobre os riscos para o Inter no Grupo E da Copa Sul-Americana 2022. Ao lado de Guaireña, 9 Octubre e Independiente Medellín, o SCI dará seu pontapé inicial em busca do bicampeonato do certame. No entanto, parecendo por vezes mais a "turma da corneta", foram as preocupações - devido às dificuldades da equipe nestes primeiros meses - que deram o tom das análises. Pegue seu copo e vamos ao debate, sem frescura: 

Ariel: "Levando em conta que apenas o 1 colocado passa de fase, ter um time Colombiano e viagens longas já é um complicador. Aliado a isso, o Brasileirão terá iniciado, e temos um grupo limitado, que com lesões e desfalques, pode nos trazer muitos problemas.

O mais difícil no entanto, é ver o Inter apresentar algo que nos leve a confiar que pode ser o primeiro do grupo, mesmo estando em um grupo que considero "mediano". Hoje diria que não tenho essa segurança - nem tanto pelos adversários, mas também pela falta do básico no nosso próprio time."

Israel: "Grupo razoável, tendo apenas o Independente da Colombia como equipe de mais tradição, mesmo que se classifique apenas o primeiro de cada grupo, se tivéssemos um time com o mínimo de segurança e regularidade seria um grupo tranquilo de seguirmos em frente na competição, mas tendo em conta nosso desempenho atual tudo pode acontecer.

Da maneira como temos jogado, sem organização coletiva qualquer possibilidade de um jogador se destacar individualmente desaparece, mas em tese nosso maior adversário será os Colombianos".

Alan: "A nível teórico somente os colombianos podem incomodar o Inter, aliás, vou refazer esta frase: o Inter pode ser o grande empecilho para si mesmo neste grupo, como foi até aqui na temporada. 

Não consigo vislumbrar incríveis avanços no SCI em apenas 14 dias de trabalho após dois meses de observações. Dificilmente peças como Wanderson ou Alexandre Alemão mudam as dificuldades apresentadas até aqui: jogamos quase sempre da mesmíssima forma, com espaço em demasia nos extremos e ofertando um corredor inaudito atrás dos defensores para atacantes em velocidade. Assim, se o trabalho com a posse de bola não evoluir drasticamente - o que não acredito que ocorrerá - seremos presa fácil até para os rivais mais modestos, que merecem respeito.

Jogos como visitante deverão ser complicados, sobretudo na Colômbia, onde o fator local sempre pesa. Já os duelos contra os clubes menores serão de perfil parecido ao observado no Gauchão: Inter com a bola enfrentando times tecnicamente terríveis, mas que exploram os contra-ataques e dão a vida no confronto. 

Havia dito antes do GreNal 436 que com esse Inter não há como se considerar nunca favorito, e trago as mesmas impressões para esta Sul-Americana: se não houver avanços ou mudanças drásticas, o Inter corre o risco de somar mais um vexame na temporada

Não existe grupo ou jogo fácil para o atual time colorado".

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