O colunista JOCIMAR FARINA, de GZH, informou em sua coluna de GZH que a revitalização do Gigantinho poderá ser menor do que o previsto, enquanto o acordo entre Inter e possíveis investidores ainda está longe de ser fechado.
Após mais de três anos de deliberações, o SCI, buscando uma solução para revitalizar o espaço, optou por repassar a gestão do Ginásio a empresas especializadas que se comprometeriam a realizar as melhorias tão necessárias. A responsabilidade de resgatar o Gigantinho foi atribuída ao consórcio de produtoras gaúchas Opus e DC Set, que formalizaram um protocolo de intenções com o clube. O intuito era redesenhar o Gigantinho em um contrato de concessão estendido até 2040.
Contudo, desde então, o progresso nesse sentido tem sido morno, senão inexistente. Embora a estagnação tenha perdurado, todas as partes envolvidas reiteram o compromisso com o acordo. As discussões entre o Internacional, a DC Set e a Opus, que estiveram suspensas por meses, estão sendo gradualmente retomadas.
O principal obstáculo residia no prazo da concessão, representando a maior divergência no acordo. As empresas solicitavam mais tempo, enquanto o clube mantinha sua disposição de manter o prazo original. No entanto, uma nova proposta foi lançada: a hipótese de reduzir o tempo de concessão de 20 anos, inicialmente sugeridos, para um período menor. Essa reconfiguração, se confirmada, resultará em menos intervenções no ginásio.
A proposta de remodelação original almejava tornar o espaço multifuncional, demandando um investimento estimado entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões. Uma vez que um acordo seja firmado entre o Internacional e as produtoras, o projeto deverá ser submetido à apreciação do Conselho Deliberativo do clube. Além disso, um acordo anual referente aos "namings rights" estava previsto para ser alocado nos cofres do clube. Se a nova administração decidisse vender o nome do ginásio, essa quantia passaria a ser paga mensalmente.