Texto por Colaborador: Redação 10/04/2021 - 12:00

Segundo informações do jornal Correio do Povo, o Sindicado dos Empregados em Clubes Esportivos e em Federações Esportivas do Rio Grande do Sul afirma que o Inter desrespeitou a legislação trabalhista ao demitir os funcionários, e com isso, terá que pagar uma indenização a cada demitido.

Segundo a legislação, o clube pode ser obrigado a pagar mais um mês de salário, além de um valor correspondente a mais um salário mensal integral a título de indenização, para cada funcionário desligado. Sendo assim, cada um dos 63 demitidos pode conquistar o direito de receber mais dois salários integrais sem precisar trabalhar. Como as demissões não precisam mais ser homologadas pelo sindicato, é provável que a Justiça seja o caminho de todos ex-funcionários para receber esses valores.

“O Inter não precisava fazer isso. Compreendemos a situação, a crise e as consequências da pandemia, mas se tivessem chamado para conversar, nós teríamos feito um acordo para minimizar todo esse processo. Do jeito que foi feito tudo isso, ficou ruim para os trabalhadores e para o clube”, disse o presidente do SECEFERGS, Miguel Salaberry Filho ao Correio do Povo. Segundo ele, o Grêmio fez um acordo no ano passado, reduzindo jornada de trabalho e salários, que evitou muitas demissões.

“Vamos ficar atentos a todo o processo e dar amparo aos trabalhadores. Ficamos sabendo das demissões pela imprensa, mas vamos agir a partir de agora”, disse.

O Inter, além de todo esse imbróglio, não concedeu reajuste salarial nos últimos três anos, desrespeitando a data base do dissídio. O assunto está sendo tratado na Justiça do Trabalho, mas pode gerar um enorme passivo para o clube administrar em um futuro próximo.

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