Vice-presidente pede suspensão da eleição presidencial da CBF

Texto por Colaborador: Redação 17/03/2022 - 22:21

Nesta quinta-feira, o vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó, ajuizou mais uma ação contra a entidade. Segundo informações do portal do GE, o cartola tenta suspender a convocação da assembleia geral em razão da entidade não ter incluído times que mantém o futebol feminino nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Com este edital, não participarão do pleito os clubes: Ferroviária, São José-SP, Real Brasília, Crespom e Esmac.

Na nova ação, Feijó afirma existir "indevida discriminação, que é vedada pelo ordenamento jurídico pátrio e, sobretudo, pelo Estatuto da CBF". O argumento para citar os clubes do futebol feminino remete ao artigo 22 da Lei Pelé, na qual afirma que "representantes das agremiações participantes da primeira e segunda divisões do campeonato de âmbito nacional".

Na terça-feira, a Justiça do Rio já havia indeferido uma outra ação ajuizada por Feijó, que ele requereu a anulação do acordo entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a CBF. Segundo o cartola, o termo não teria validade, tendo em vista que eles e os outros vice-presidentes não presenciaram as tratativas.

O movimento de Gustavo Feijó é mais um ataque às pretensões de Ednaldo Rodrigues de ser presidente da CBF de forma definitiva. O dirigente baiano está no poder desde agosto do ano passado e, nos últimos meses, é o favorito ao pleito por angariar apoio de federações e clubes.

No mês passado, em entrevista ao EXTRA ao responder às ameaças de abertura de CPI do ex-jogador e atual senador Romário Faria (PL-RJ), Feijó afirmou que um dos motivos pelo qual faz oposição ao baiano é o fato dele ser candidato apoiado por Del Nero, que em 2017, foi banido das atividades relacionadas ao futebol pelo Comitê de Ética da FIFA por corrupção.

“É um direito dele como senador abrir uma CPI do que ele achar direito, mas eu só acho que o senador está equivocado ao afirmar que eu sou candidato do Del Nero. O candidato Del Nero está sentado na cadeira atualmente [Ednaldo Rodrigues], no mais, é um direito dele”, afirmou.

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