A direção Colorada manterá, no próximo dia 16, a proposta de reduzir a dívida do clube. A ideia é captar R$ 200 milhões no mercado, trocando a dívida de curto prazo por uma de longo prazo, com juros mais baixos. Para garantir os recursos, o clube incluiu o Beira-Rio como garantia, caso não consiga honrar os compromissos. Antes do estádio, serão oferecidas as receitas sociais (R$ 90 milhões), de bilheteira (R$ 21,5 milhões) e um fundo de reserva, revelou o jornalista Jocimar Farina do GZh.
O vice-presidente Victor Grunberg afirmou que, mesmo no pior cenário da pandemia, as receitas sociais seriam suficientes para cobrir a operação. Se necessário, o clube poderia apresentar outras garantias, como recursos dos direitos de transmissão.
"Se o Beira-Rio não for aprovado, continuaremos buscando recursos com bancos, mas com taxas mais altas", diz Grunberg, que está otimista com a aprovação. No entanto, a ideia de incluir o estádio como garantia é vista como agressiva por parte de alguns conselheiros, e há um impasse legal, pois o terreno do Beira-Rio foi doado pela prefeitura e não pode ser alienado sem a aprovação da Câmara de Vereadores.