Texto por Colaborador: Redação 15/11/2024 - 19:06

O Internacional deve encerrar o ano de 2024 com um déficit significativo, influenciado pelas enchentes que afetaram suas instalações e pelos elevados custos operacionais do futebol ao longo da temporada. O valor exato ainda está sendo apurado, mas estima-se que o prejuízo ultrapasse os R$ 40 milhões, dependendo das negociações de venda de jogadores após o término do Campeonato Brasileiro.

Essa será a primeira vez que o presidente Alessandro Barcellos enfrentará um balanço financeiro negativo desde o início de sua gestão. Nos três anos anteriores, o clube apresentou superávits, com destaque para 2023, quando registrou o maior lucro de sua história: R$ 170,3 milhões, impulsionado pela venda de R$ 219 milhões em direitos de TV à Liga Forte União.

Em 2024, o cenário se complicou. Além de lidar com os custos recordes no departamento de futebol, o clube teve que investir na reconstrução do Beira-Rio e do CT Parque Gigante após os danos causados pelas enchentes. Até setembro, o déficit acumulado já havia atingido R$ 148,3 milhões.

O valor final do déficit será oficializado nos próximos dias, quando o Conselho de Gestão, liderado por Barcellos, apresentar um pedido de suplementação orçamentária ao Conselho Deliberativo. A pauta será debatida em reunião agendada para o dia 25 de novembro.

Uma das alternativas para enfrentar a dívida diz respeitos aos debêntures, no qual o clube tenta captar R$ 200 milhões no mercado com juros menores. Apesar de debatido desde o início do ano, o tema ainda está sob análise do Conselho Deliberativo.

Ademais, o SCI trabalha para avançar no debate sobre SAF. Não que o clube necessariamente siga o caminho de Botafogo, Bahia, Cruzeiro, Atlético-MG, entre outros. Mas que sejam apresentados distintos modos de como os clubes do Brasil e de fora são geridos e se podem encaixar no Beira-Rio.

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