Texto por Colaborador: Redação 27/09/2022 - 04:39

O jornalista Fabricio Falkowski, do Correio do Povo, trouxe na segunda-feira a informação de que o Internacional iniciará o debate sobre as SAFs, tema novo após lei aprovada em 2021.

Um evento, inclusive, estava programado para acontecer em setembro, em uma espécie de seminário, onde especialistas sobre o assunto apresentariam todas as possibilidades da lei.

Conforme o repórter, participariam deste evento todos os conselheiros do clube, enquanto os palestrantes viriam de fora. A ideia era fazer um "alinhamento de informações" para, a partir daí, iniciar um debate sem pressa, avaliando possibilidades.

Embora o Inter não tenha ainda sido procurado por nenhum grupo ou investidor interessado em celebrar uma parceria, a gestão pretende estar informada sobre o assunto, tendo em vista que o modelo de SAF será bastante usual a partir de agora no Brasil.

O tal evento estava programado para ocorrer no último sábado, mas foi cancelado devido a disputa da final do feminino. A ideia da gestão, porém, é fazê-lo ainda em 2022. De preferência em outubro.

De acordo com Falkowski, o assubti tem alta rejeição dentro do Conselho, principalmente entre as lideranças "mais tradicionais" coloradas. O próprio presidente Barcellos atualmente não é favorável a uma adesão ao modelo.

Além disso, especialistas avaliam que os primeiros grandes clubes a aderirem o fazem por imposição da situação que vivem. Estão quebrados ou quase. Os próximos terão melhores condições para negociar.

O caso mais recente no Brasil é do Bahia que, na sexta-feira (23) passada, trouxe detalhes da proposta oficial do City Football Group, dono do Manchester City e outras filiais, pela compra da SAF do clube.

Por 90% dos direitos da equipe, o grupo trará aporte de R$ 1 bilhão, com 50% sendo destinado à compra de jogadores, 30% ao pagamento da dívida e 20% para investimentos em infraestrutura, base, capital de giro, entre outras coisas.

O prazo dado ao clube para uso do dinheiro é 15 anos, com a diretoria garantindo que o mesmo será feito em cinco. Ainda existirá a obrigação contratual de manter a folha salarial de toda a empresa no que for maior: R$ 120 milhões ou 60% da receita bruta da SAF, sem contar transferências de jogadores.

Todas as dívidas da associação civil serão liquidadas e a marca seguirá nos 10% de propriedade dessa associação. Com isso, questões como hino, brasão, escudo, símbolos, apelidos e cores não poderão ser modificados. O clube ainda garantiu que programas como o 'Camisa Popular' e o 'Bermuda e Camiseta' serão mantidos.

Sendo aprovado por sócios, o Bahia irá repetir o mesmo processo que ocorreu com Botafogo, Cruzeiro e Vasco, com toda a gestão do futebol, profissional e de base, masculino e feminino, sendo feita pelo grupo.

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