A eliminação do Shakhtar na Liga Europa na última quinta-feira animou a torcida sobre uma possível vinda antecipada do atacante Taison, do Shaktar. No entanto, mesmo fora da principal competição na temporada, uma liberação antecipada não deve ocorrer, informa o jornalista Saimon Bianchini, do portal GZH.
A questão é simples: o Inter não teria condições de bancar qualquer valor para tê-lo antes do encerramento de seu contrato, enquanto que, mesmo assinando um pré-contrato junto ao Colorado, ficaria para as disputas nacionais na Ucrânia, que tem encerramento previsto para 15 de maio. Para poder desembarcar antes em Porto Alegre, seria necessário, portanto, o aval do Shaktar para finalizar o vínculo com 45 dias de antecedência. A janela de transferências para o futebol brasileiro seguirá aberta até 23 de maio. O período seguinte de reabertura de contratações do exterior seria apenas em agosto.
Segundo o executivo do futebol alvirrubro, Paulo Bracks, o clube respeitará a relação entre Shakhtar e Taison:
— É um atleta de renome, identificado com o clube, um ídolo. Sempre vai despertar o nosso interesse, mas é um atleta que tem um contrato. Caso o atleta não tenha alguma brecha legal para se fazer algum tipo de movimentação, respeitando a responsabilidade financeira, a gente poderia fazer. Hoje não há avanço em relação às conversas que começaram com a última diretoria.
Com contrato no Leste Europeu válido até 30 de junho de 2021, as negociações para a repatriação do pelotense seguem e são, pelo menos por enquanto, a principal e única movimentação para a vinda de reforços de grande porte, detalha o Correio do Povo.
O jogador, que é um dos mais bem remunerados da Ucrânia, não teria sua liberação antes desse prazo, comportamento padrão exercido pelo dono do clube, o bilionário Rinat Akhmetov. Assim, se o SCI conseguir fechar a contratação, o atacante reforçaria o time somente a partir do segundo semestre. Seu salário no Velho Continente seria de R$ 1,6 milhão/mês, valor impagável para os padrões alvirrubros.