Texto por Colaborador: Redação 12/05/2025 - 06:10

O início decepcionante do Internacional no Campeonato Brasileiro já começa a cobrar um preço alto. Após oito rodadas, o time soma apenas 37% de aproveitamento, amarga três derrotas consecutivas e corre o risco real de entrar na zona de rebaixamento já neste fim de semana — justamente quando volta a jogar no Beira-Rio, contra o Mirassol.

Para que isso aconteça, basta uma combinação simples: empate entre São Paulo e Grêmio no Morumbi, vitória do Vasco sobre o Fortaleza e um tropeço do Vitória no confronto direto contra o Bahia, em Salvador. Se esse cenário se confirmar, o Colorado entrará em campo no domingo ocupando a 17ª colocação — abrindo o Z4.

O adversário da próxima rodada, embora tecnicamente mais modesto, vive bom momento e terá a semana cheia para se preparar. Ademais, o Mirassol vem surpreendendo na elite e, recentemente, venceu o Corinthians fora de casa. O alerta está ligado no Beira-Rio.

Com 12 gols sofridos em oito partidas, o SCI tem hoje a quarta pior defesa da competição, ficando à frente apenas de Juventude, Sport e Corinthians, e empatado com o Grêmio. O desempenho ruim escancara o desequilíbrio de uma equipe que, até pouco tempo, se destacava pela solidez no modelo de jogo proposto por Roger Machado.

O atual momento é considerado o pior da equipe em 2025. A sequência de três derrotas iguala a pior marca sob o comando de Roger, que havia acontecido no fim do último Brasileirão — já sem ambições no campeonato. A diferença é que, agora, o time vive uma queda ainda mais acentuada, em plena fase decisiva da temporada.

Lesões, desgaste físico e um calendário sufocante ajudam a explicar o cenário. Mas o principal ponto de questionamento é a perda de identidade da equipe. O que antes era um sistema bem ajustado, hoje parece desorganizado e exposto.

Em meio a esse ambiente de pressão, o Inter encara, nesta quinta-feira, o Nacional, no Uruguai, em confronto decisivo pela Libertadores. O jogo é encarado internamente como uma chance de retomada, num momento em que a classificação às oitavas virou o principal objetivo do clube.

Agora, resta saber se o time conseguirá "renascer" em Montevidéu — ou se a crise, cada vez mais palpável, ganhará novos capítulos também no cenário continental.

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