Texto por Colaborador: Redação 20/12/2020 - 02:40

Embora tenha alcançado sua terceira vitória sob o comando colorado e somando quatro jogos sem perder, Abel Braga se viu obrigado a responder sobre seu futuro e uma possível saída em Janeiro devido a troca de gestão para Alessandro Barcellos, nos próximos dias. Falando após um dia mágico - de despedida de D'alessandro e vitória sobre um dos times mais fortes do Brasil - confira o que disse o comandante alvirrubro aos jornalistas após triunfo válido pela 26° rodada.

ENTREVISTA

TEXTO 

Possível saída para Miguel A. Ramirez: "Pergunta para o presidente eleito o que ele quer fazer. Comigo é muito simples, só quero uma coisa: verdade. E não houve verdade lá no Flamengo. Pergunta para ele, o que acontecer para mim está bom. Vim aqui prestar serviço a um time que eu adoro, só isso. Eu fiz o contrato até fevereiro, que é o final do campeonato. Eu sou muito da verdade. Quem me contratou, sai agora".

"O que acontecer para mim está bom. Vim aqui prestar, mais uma vez, serviço e dedicação total para este clube que adoro. É só isso. Não conversei com ninguém (da nova diretoria). É muito recente que o presidente (Alessandro Barcellos) foi eleito, pode ser que ele venha conversar".

"Ia imaginar que ia ser demitido? Eu tenho que viver o hoje, o agora. Você me pergunta o que eu vou fazer amanhã, respondo que não sei. Gostaria de responder (sobre o futuro no Inter), mas não sei"

Avaliando triufo: "Meu modo de ver é que, hoje, o Inter sabe sofrer. Hoje, o Palmeiras teve a posse, mas, a nível de oportunidades, o que teve nós tivemos também. Não imaginava o quanto o Palmeiras era forte. Muito bem conduzido pelo Abel, meu xará. É um meio-campo que elimina muitos rivais. Em todo o tempo eles estão em superioridade. Para isso, precisamos saber sofrer. E espero que isso continue".

Irritação por uso de Praxedes na seleção e uso da base: "A confiança é tanta que eu não poderia, em hipótese nenhuma, colocar o Praxedes jogar. Ele jogou, ontem, 90 minutos. Nós pedimos para ele jogar, no máximo, meio tempo (pela Seleção sub-20).  Ele jogou bem abaixo daquilo que jogou contra o Boca, mas já expliquei o porquê. Foi um risco que eu corri, e a responsabilidade é totalmente minha (...) Com certeza, o Inter tem uma mina de valores (jovens) dentro do clube, que estão sendo tratados de forma igual, mas com um carinho especial, diferente. E isso deve-se, muito, a Lomba, Cuesta, D'Alessandro, o pessoal mais calejado. 

"Praxedes é um jogador da base, e ele já vem com uma cultura, um conhecimento do que é o clube. Ele tem um sentimento diferente. "(Utilizar jovens) é uma forma, também, de ajudar o clube. Isso não passa batido por mim. Na qualidade, vai jogar aquele que tiver mais".

Despedida de D'ale: "Não deixa de ser um momento histórico. É muito, muito raro um jogador durante 12 anos conquistar a torcida e o respeito de todos, de um país que não é o dele. Foi muito bem recebido no Brasil e no Inter, e ele soube conquistar e retribuir todo o carinho. É histórico porque ele sabe o quanto eu admiro o lado profissional que ele é e o grande caráter acima de tudo. Me sinto orgulhoso de participar e conseguimos que fosse memorável com uma vitória. Ele sabe do quanto eu admiro o lado profissional dele, o grande jogador que é e, acima de tudo, o grande caráter. Conseguimos que a coisa se torne realmente memorável com uma grande vitória".

Ambiente em sua chegada:  "Só posso te garantir que o vestiário não é bom. Ele é ótimo. O Inter consegue criar uma relação humana muito forte. A nível de vestiário, você pode fechar o olho para o vestiário. Eles sempre vão corresponder".

"Cheguei nesse clube pela primeira vez em 1988. Tive situações marcantes, situações de tristezas, como a derrota na final para o Corinthians, no Beira-Rio, nos pênaltis. E sempre foi muito bom aqui".

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