Texto por Colaborador: Redação 08/06/2020 - 15:04

Ainda sem previsão de início de competições, a CBF estuda alternativas para organizar as partidas nos últimos seis meses do ano. Uma delas é diminuir o intervalo entre partidas, hoje previsto em 66h, pondendo passar a 48h. A proposta está na mesa da CBF, das federações, dos clubes e anteriormente foi levantada pelo presidente da federação nacional de atletas, mas recebeu negativa dos atletas, que foram taxativos: não aceitam jogar em intervalo inferior às 66h, informa o Globoesporte.

Este intervalo mínimo entre um jogo e outro do mesmo clube - o que também vale, claro, para atletas - ficou estabelecido após acordo homologado entre a CBF e a Fenapaf, em 2017. O processo original, no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP), é de 2013 e foi extinto. A nova determinação consta no Regulamento Geral de Competições da CBF desde 2018 (leia mais abaixo o que diz o artigo).

A alternativa estudada pela CBF e pelos clubes - que não descartam a continuação das competições até janeiro de 2021 - passa por fazer o mínimo possível de partidas do mesmo clube com intervalo de 48h - em outras palavras, não submeter o mesmo time a essa condição semana a semana, mas organizar o calendário para que todos façam mesmo número de vezes, sem prejudicar nenhum clube.

O processo da Fenapaf prevê multa de R$ 25 mil em caso de descumprimento do acordo realizado em 2017. O presidente da Fenapaf, Felipe Augusto, comentou sobre a posição de atletas, mas não descartou que a decisão dos clubes seja diferente, contanto que seja com outros atletas.

- Nós fizemos a consulta. Todos disseram não. Não pode haver jogo com intervalo inferior a 66h. A Fenapaf não está autorizada a quebrar o acordo, pois a categoria não aceita. É para cumprir o acordo assinado em Campinas, há três anos, que se estendeu para todo o Brasil - disse Felipe Augusto.

- Se um clube deseja jogar no intervalo diferente, pode jogar, desde que os atletas não sejam os mesmos. Ou seja, eles podem fazer como entenderem para fechar o calendário, mas não com os mesmos atletas. Se houver jogos com os mesmos atletas, a Fenapaf irá comunicar ao TRT, da 15ª região que o acordo não está sendo cumprido - completou.

 

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