Texto por Colaborador: Redação 19/09/2020 - 00:10

Em entrevista nesta sexta-feira do site do GloboEsporte.com com o volante Colorado Rodrigo Lindoso, o meio-campista falou sobre a vitória do Inter diante do América de Cali, o seu papel de capitão e como um dos líderes do elenco, além de projetar o Gre-Nal da próxima semana e outros temas. Confira os principais trechos.

TEXTO:

A braçadeira de capitão na Libertadores: "Sem dúvida, a responsabilidade é grande. Mas eu gosto de responsabilidade. Tenho minha liderança nas equipes onde passei e acho que isso é reconhecimento do meu trabalho. É uma responsabilidade grande, mas muito prazerosa. A gente sabe que tem os capitães aqui no clube. Falei até que na minha vez achei que ia ser um jogo mais tranquilo, mas importante é que no final saímos com a vitória".

Conversa com "D'Alessandro e Cuesta, os capitães habituais antes do jogo: "Eu sempre converso, independente disso. Os meus companheiros sabem no meu dia a dia como eu sou. Nos treinamentos, sou chato, quero sempre estar ganhando, então estou sempre falando e orientando muito. Tenho essa característica, não à toa que na outra equipe eu tinha esse papel também.

As cobranças de Coudet, e as exigências entre o grupo: "Sim, é característica minha. Um cara que eu me identifico em relação a isso é o D’Ale. A gente briga muito quando tem os treinos que ele está no time oposto, é muita discussão, briga pela arbitragem. Não quer dizer que os outros jogadores não sejam competitivos. Só que outros não falam tanto. Eu, não. Falo realmente o tempo todo, se for pra elogiar, se for pra dar dura, se for para brigar com o juiz por uma bola. Então, a característica é parecida, acho que ele já percebeu isso também que eu não gosto de perder, quero ganhar todas. Enfim, o bom é que cativa todo grupo pela competitividade e pelo prazer de vencer.

Lançamento para o Uendel no primeiro gol contra o América: "Não posso falar tudo, mas é parte do nosso treinamento. E eu tenho como qualidade boa essa questão do meu passe longo. É uma coisa que eu vinha conversando até com o próprio Moisés. Antes mesmo do jogo, eu converso com os meus companheiros. Essa foi uma das conversas que eu tive com o Uendel, ele pediu para eu dar uma olhada ali que ele estaria sempre passando, e eu falei: "olha, quando der eu vou fazer". Coincidentemente, foi com 35 segundos de jogo. Eu fui feliz, o passe não foi nem tanto como eu queria que saísse, porque a bola ficou perto do meu corpo, tive que fazer uma força e acabar correndo o risco dela não chegar. Mas deu tudo certo e fiquei feliz pelo enredo completo da jogada."

O retorno aos treinos depois do Coronavírus: "Eu estava muito ansioso pela volta aos treinos. Eu não tinha tanta pressa em relação a jogos, mas aconteceu tudo tão rápido, e a gente está preparado. Claro que gerou um pouco de dúvida dentro de mim em relação à minha parte física, porque eu fiquei 9, 10 dias sem treinar. Às vezes, a gente pega no pé do quanto é chato fazer a parte física. Mas a gente sabe que é para o nosso bem, e isso reflete dentro de campo. Eu podia segurar o jogo praticamente todo, sem nenhum problema. Fiquei muito feliz de ter superado esse vírus e voltar a ajudar minha equipe, meus companheiros, isso que é gratificante."

A queda de rendimento no 2 tempo: "Não foi só o Coudet. Minha mãe sempre manda mensagem e disse que o coração dela não aguenta. Outros amigos também mandaram mensagem. Acho que a gente nunca quer esse tipo de emoção, mas vou te falar que eu prefiro que seja sempre assim, se fosse uma garantia. Por mim, sem problema, no final sempre saindo a vitória. O ruim é quando não sai a vitória, que fica esse gosto amargo. Mas claro que ninguém quer, óbvio que nós jogadores sempre queremos dar o máximo de tranquilidade durante o jogos. Mas faz parte do futebol."

A intensidade nos treinos de Coudet, alguma dificuldade (como Galhardo que chegou a desmaiar)? "No início, nos primeiros dias de treinos foram muito fortes. A gente correu quase oito quilômetros no primeiro dia. Hoje, a gente tem uma média de seis quilômetros por treino. Na pré-temporada, foi super de boa, mas agora quando eu voltei, quase dei uma de Galhardo, quase que baba. Porque não é que eu estava debilitado, eu quase não tive sintomas, mas eu estava preso no quarto, poderia fazer uns exercícios básicos. Quando voltei, o treino já foi pegado, porque é o jeito dele. Hoje a gente está acostumado. A gente reclama todo treino, mas tem reflexo e teve reflexo. É pegado, mas chega uma hora que a gente desfruta.

O Clássico Gre-Nal da próxima semana: "Acho que não tem que se atrelar a números, temos que ter a responsabilidade de vencer nossos jogos. A gente quer vencer, é o nosso maior rival. Eu não quero entrar nesse mérito. É um clássico diferente por se tratar de Libertadores, mas como ainda falta uma semana, sábado a gente já tem um jogo importante. Aí sim, no domingo, a gente começa a pensar direitinho.

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