Confira um compilado com as principais declarações do técnico Mano Menezes após o duelo diante do Botafogo (1x0) deste domingo (16), em partida pela 32° rodada do Brasileirão:
DECLARAÇÕES
Vitória e atuação: "Pensamos o jogo dentro daquilo que vem sendo a nossa ideia e a nossa linha. Cuidar do adversário, mas não descuidar da gente. Não adianta nada querer só se defender, isso geralmente termina mal. Voltamos melhores no segundo tempo, fizemos o gol e conseguimos sustentar até o final. A equipe está de parabéns, a entrega sempre é muito grande. Estamos em uma sequência de 11 jogos sem perder."
"Sofremos no início, pois estávamos distanciados. Depois, trocamos o Edenilson mais para dentro, com o Alemão caindo na direita. Aí começamos a criar jogadas de ataque. Voltamos melhor no segundo tempo e fizemos o gol. Sustentamos até o final. A equipe está de parabéns. É cada vez mais difícil. Certamente estamos fazendo a nossa parte muito bem feita. Isso me deixa extremamente feliz (...) Sempre é difícil jogar aqui. O Botafogo já cresceu bastante, embora ainda tenha dificuldade de fazer o resultado dentro de casa. A gente pensou o jogo dentro daquilo que vem sendo a nossa ideia. Cuidar do adversário e não descuidar da gente. Não adianta nada, no momento que estamos na competição, vir aqui e querer só se defender. Isso geralmente termina mal. Temos uma equipe capaz de jogar".
Sobre quem vem do banco: "O principal de tudo isso é a parte mental, estar focado. Às vezes, não é o momento de você começar um jogo, mas dar a contribuição durante. E ela é tão importante quanto à dos que começaram o jogo. Hoje colocamos Lucas (Ramos) de novo, que é um menino, porque é quem tinha que entrar na saída do Edenílson, para mantermos o mesmo sistema que estávamos defendendo."
Tem briga com o Palmeiras? "Temos defendido muito isso para os jogadores. Quando você se aproxima do Palmeiras, o que é raro, é inevitável que os comentários surjam. Nós é que não podemos perder o foco, por uma perspectiva que está longe. Se começarmos a olhar para o lado, daqui a pouco uma coisa que está próxima pode escapar. O futebol é muito duro. A diferença entre os primeiros é pequena. É isso que eu quero que o torcedor entenda. Quando você se aproxima um pouco mais, o que é um fato raro, é inevitável que os comentários surjam. Mas nós não podemos perder o foco do que estamos disputando efetivamente. Nós estamos fazendo a melhor campanha do returno. Isso é um crescimento de trabalho, uma coisa boa, que nos deixa com um sentimento muito bom. É o que nós estamos entregando pro nosso torcedor e vamos continuar fazendo".
Sobre Braian Romero: "Uma hora iria acontecer. Sempre falamos para todos, falei pro Alemão também antes do jogo. Tem momentos que é mais difícil, jogar para a equipe e dar a contribuição para a equipe. O trouxemos para ter um acréscimo, ainda está jogando pouco tempo, então na cabeça do jogador começa a ficar um pouco mais pesado. Nós, com a experiência, vamos lá e explicamos para ele."
Sobre ter dito que o Palmeiras já era o campeão brasileiro: "Eu sacramentei? Não. Eu não tenho porta-voz, não tenho assessor de imprensa. Eu que falo as coisas que eu penso, e não falei."
Sobre escalar sem Gabriel: "A opção de jogar com Edenílson foi porque imaginamos mais ou menos o que o Botafogo iria fazer. A gente com Edenílson consegue compor melhor do que com Maurício. Quase que não deixamos o adversário entrar por dentro. É sinal que o posicionamento estava bom, independentemente de não ter um jogador específico de primeiro função, como o Gabriel."
Sobre PH e Wanderson atuarem juntos: "Vamos ter que falar com o Sidnei, vocês sabem que é ele que vai dirigir a equipe em Curitiba. Não sei o que ele está pensando (risos). Não é que eu não acho que não podemos jogar com dois extremas, podemos jogar. Mas, quando jogamos com dois, os dois fazem mais beirada do que jogo de construção. Já temos um lateral que é quase um ponta, se eu fechar o corredor para esse jogador, que a maior qualidade dele é apoiar, com um outro ponta. Vamos perder um jogador de meio e perdemos o Bustos. Se você tem dois pontas e um centroavante, você tem 3 jogadores na última linha. E aí você perde um jogador do meio, e aí você acaba sobrecarregando o outro meia."
Sobre ter renascido como treinador: "O pessoal nos mata um pouquinho cedo demais, com muita pressa. Calma, as coisas não são assim, não é tão fácil morrer. De uma hora pra outra, no Brasil, se desconsidera muitos trabalhos executados. É muito importante falar que a estrutura, o material humano, a qualidade dos jogadores é a parte mais importante do trabalho do treinador. É impossível fazer um bom time, sem bons jogadores. Nunca quis trazer para mim como comandante luzes demasiadas, ou méritos demasiados. Também não tenho deméritos demasiados."
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