Texto por Colaborador: Redação 18/10/2022 - 03:37

O técnico Mano Menezes foi o convidado de Galvão Bueno no Bem, Amigos desta segunda-feira. Entre tantos assuntos, o treinador de 60 anos exaltou o "índice de campeão" atingido pela equipe no returno e vibrou com a continuidade do projeto colorado para a próxima temporada. Líder do segundo turno e invicto há 11 jogos, o SCI está oito pontos atrás do líder Palmeiras. Aind asssim, Mano reconhece que será difícil reduzir a diferença até a 38ª rodada, quando recebe o time de Abel Ferreira no Beira-Rio. Confira essas e outras declarações ao programa:

"Mérito é todo do elenco do Inter. Isso é trabalho. Estamos fazendo um segundo turno muito bom, com quase 80% de aproveitamento. É índice de campeão. Se não conseguirmos o título, não vai ser por demérito nosso. Vai ser por mérito do Palmeiras (...) Não falo nada fora da realidade para os meus jogadores, pois todo mundo é grandinho e faz conta. Agora, temos uma chance, pequena, mas temos. A diferença já foi de 12 e agora caiu para oito pontos"

Permanência e 2023: "É o primeiro ano que o Inter vai iniciar com o mesmo treinador. Já renovei para o ano que vem. É a primeira vez que vai acontecer em cinco anos. Veja como é prejudicial você iniciar do zero, trazer alguém para reiniciar um trabalho. É como andar em círculos. É muito difícil assim porque você não evolui (...) Eu sei a sede do torcedor de ver o time campeão, mas às vezes tem que esperar um pouco. Se não conquistássemos nada esse ano, o torcedor ia ver um time melhor preparado para o ano que vem. É o caminho natural das coisas". "O planejamento da temporada pode ser bem feito, com tranquilidade, com outra receita financeira e mais tempo de treinamento (com vaga confirmada)"

Situação de Edenílson: "Edenílson tem sido muito resiliente. O nosso torcedor tem pego pesado com ele em algum momentos. Acredito que na busca por um culpado em alguns momentos e pelo tempo dele no clube. Temos conversado muito com ele".

PH e Alemão: "O Inter achou, no interior do RS, o Alemão. Pedro Henrique, que é gaúcho, também chegou e eles criaram um carisma. Os dois fazem gols e comemoram com bergamotas e se tornaram xodós da torcida. Então, viva as bergamotas";

Técnicos estrangeiros no país: "A vinda de treinadores estrangeiros foi boa para o futebol brasileiro, elevou o nível. E aqui no Brasil também temos ótimos treinadores e no fim, quem ganha é o futebol brasileiro".

Sobre a vaga na LA de 2023: "Não podemos focar no que está distante e esquecer de alcançar o que está próximo. Não podemos só pensar no Palmeiras e esquecer de Flamengo, Corinthians, Fluminense e os outros que estão próximos na tabela", 

Ex-trabalhos recentes: "Conquistei dois estaduais e duas Copas do Brasil, coisa que ninguém, nós fizemos no Cruzeiro. E o final, não foi bom, mas por coisas que vimos depois que acontecia no clube. Sempre pegam o recorte final do seu trabalho e não o todo (...) Tive dois convites do Palmeiras e neguei, no terceiro acabei aceitando, mas não deveria ter ido. Pois as coisas não estavam tranquilas no clube (...) No Bahia, as coisas não estavam boas no clube e pedi para sair por uma questão minha e não queria prejudicar o clube. Fui eu que pedi para sair".

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