Texto por Colaborador: Redação 23/05/2021 - 19:15

Miguel Angel Ramirez falou com a imprensa logo após a derrota em sua primeira final pelo Inter, neste domingo (23). Com o empate nos 90 minutos na Arena, o Colorado novamente não conquistou sua 46° taça de estadual, aumentando um retrospecto negativo no estádio rival que já perdura desde 2015. Com nem 4 meses de trabalho, o espanhol avaliou o confronto - vendo a expulsão como prejudicial ao seu time - além de explicar a inutilização de Cuesta e projetar a sequência de trabalho no Beira-Rio. Confira os principais trechos:

DECÇARAÇÕES

Saída de Cuesta:  "Cuesta jogou com infiltração no Paraguai. Com dores. Não podia repetir isso contra o Grêmio. Duas vezes em quatro dias. Podíamos perde-lo para muitos meses. Não queria isso (...) Chegamos do Paraguai na sexta-feira. Treinamos à tarde com os que não jogaram. Treinamos ontem com o time que ia jogar. Alguns não podem fazer grande coisa pelo desgaste dos jogos".

"Não perdemos o título pelo desgaste físico. Sei que isso serve para todos os times. Mas ou sentamos todos em uma mesa para resolver o calendário ou a saúde dos jogadores vai para o c*".

Qualidade do elenco: "Não vou pedir jogadores na imprensa. Eu, no clube, reúno com a comissão técnica, direção e o CAPA. E, internamente, avalio o plantel. Jogador por jogador. Sabemos onde temos necessidades. O clube está trabalhando para isso. Eu pedi para segurar contratações quando cheguei, pois queria analisar o grupo. Mas o clube está trabalhando. Todos dias nos reunimos e analisando o mercado".

Expulsão injusta de Yuri: "Nenhum dos meus jogadores começou confusão. Rafinha agrediu o Yuri. Depois Ferreira gritou para o nosso banco. Eu quero que minha equipe seja superior no jogo, não na briga e na lábia. Não gosto disso".

"No 11 contra 11 eu tinha a sensação que ganharíamos o jogo. O Grêmio não estava sendo capaz de resolver nosso jogo. Mas a partida muda com 10 contra 10. E, numa bola, quando já tinha cumprido o tempo, deixamos o jogo correr e sofremos o gol. Não merecíamos, e o jogo mudou completamente. Eu fico triste porque sofremos o gol no Beira-Rio. Não fizemos o que queríamos fazer. Se tivéssemos feito, poderíamos até ter feito o segundo e ter uma eliminatória melhor", explicou o técnico.

Próximos desafios: "Aqui não há tempo para perder. Essa derrota que tivemos nos ajudaram a entender o que queremos propor. Podemos ganhar ou perder, mas quero ser fiéis ao que queremos ser. Ao que treinamos. É sempre muito difícil ganhar (...) Eu sei como se lida no país e como atua a imprensa no Sul. Sei como outros técnicos viveram aqui. Chacho era líder do Brasileirão, classificado em todas competições e levava pau de todo lado. Abel com um começo irregular também. Antes de vir ao Inter, já sabia que ia me encontrar com isso. Não leio nada. Não me afeta o rendimento. Minha maior motivação é dar alegria a essa gente está a muito tempo esperando uma alegria".

Entradas no GreNal: "Se os jogadores jovens atuaram, era porque entendi que eram as melhores opções. Independente se eram da base ou não. Pensei na figura que poderia nos ajudar no campo. Se não posso usar os jovens nesse momento, tinha que estar no Sub-20".

Leitura dos clássicos: "Na primeira parte, no primeiro jogo, depois de fazermos 1 a 0, deixamos de fazer o que queríamos, o que treinamos. Fizemos outras coisas. Analisamos isso, falamos para os jogadores. Deixamos de fazer para guardar uma vantagem que na verdade não tínhamos. Com o 1 a 1, voltamos a fazer o que pretendíamos. Não sei se merecíamos a derrota, creio que não. Tivemos méritos para, ao menos, empatar".

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