Texto por Colaborador: Redação 25/10/2025 - 01:30

O GE.com apresentou o potencial que cada time para a rodada 30° do Brasileirão comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, são analisados 76.386 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.135 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para a produtividade atual de cada equipe.

FAVORITISMO: FLUMINENSE 47% X 25% INTER

 

É um confronto historicamente equilibrado com este mando pela Série A: desde 2006, foram sete vitórias do Fluminense, seis empates e cinco vitórias do Internacional. Em 18 partidas ao longo dos anos, a maior sequência a favor do mandante Fluminense foram três vitórias (2019-2020-2021). Os últimos três confrontos foram uma vitória para cada e um empate, no ano passado.

São duas equipes muito mais efetivas trocando passes rasteiros, o Fluminense com oito dos últimos 12 gols marcados dessa forma (18 de 32 gols assim no campeonato sem contar pênaltis e faltas diretas), e o Internacional fez assim 13 dos últimos 15 gols (17 de 27). Está difícil fazer gol no Internacional por baixo, com dois dos últimos dez gols sofridos dessa forma (18 de 41). O Fluminense sofreu nove dos últimos 15 gols em jogadas rasteiras (16 de 34).

O Fluminense está a cinco pontos do G-6 que leva para a Libertadores e nessa escalada pesa a seu favor ter feito nos últimos seis jogos finalizações com característica que lhe davam potencial para virar 1,22, que se não é uma enormidade em comparação com outras equipes, é sua maior marca na competição (linha preta do gráfico de xG). O próprio Internacional está construindo um nível ofensivo de ameaça (1,35) maior do que o do Fluminense, mas estar em um momento ascendente na reta final do Brasileirão é um sinal positivo; o ataque do Internacional está em queda no ataque e também na defesa (linha vermelha do gráfico de xG).

Com isso, o Fluminense tem a terceira melhor campanha caseira no returno (4 V, 0 E, 1 D, 80%), com o oitavo ataque (oito gols, média 1,60) e a melhor defesa caseira (dois gols sofridos, 0,40). Não sofreu gol em três dos cinco jogos em casa.

O Internacional fez quatro jogos fora de casa no segundo turno e perdeu três, com aproveitamento de 8%, o terceiro pior desempenho forasteiro da segunda metade do campeonato, com o sétimo ataque (quatro gols, 1,00) e a segunda pior defesa (dez gols sofridos, 2,50). Sofreu gol em todos os jogos.

Nesses jogos fora de casa, no returno, o Internacional foi o visitante que menos fez finalizações, em média 5,8, com um gol por partida, no seu caso, a quinta maior eficiência forasteira. O Fluminense é o segundo mandante que menos permitiu finalizações de adversários (7,8), com a quarta maior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 19,5 conclusões contrárias.

No ataque, Fluminense é o segundo mandante que menos finalizou (11,6), com a quinta maior eficiência, um gol a cada 7,3 tentativas. O Internacional é o quarto visitante que mais sofreu finalizações (16,0), com a quarta menor resistência defensiva, um gol sofrido a cada 6,4 conclusões contrárias.

 

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