Em entrevista ao programa Expediente Futebol, do canal Fox Sports, nesta terça-feira (5), o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, declarou que não tem pressa para o retorno dos jogos, apesar da aproximação da volta aos treinos por parte de alguns clubes, mas mostrou-se extremamente preocupado com a situação financeira do esporte no país. O dirigente faz parte da Comissão Nacional de Clubes (CNC) que discute com a CBF a retomada das competições.
"A gente está procurando estabelecer na Comissão Nacional de Clubes prioridades. Num momento como esse a gente não vai ter uma solução perfeita que seria a manutenção do mesmo modelo de calendário de todas as competições e todas encerrando em 2020. Dificilmente vamos ter essas circunstâncias. Mas temos procurado prezar pela manutenção dos formatos originais das competições, porque tem muito contrato vinculado a esse modelo, pro exemplo o de TV que é um dos mais importantes de sustentação econômica dos clubes do Brasil. Se agora começarmos a falar em mudança do formato do Campeonato Brasileiro, vamos afetar economicamente ainda mais os clubes que já estão à beira do abismo ou até aqueles que já caíram no abismo. Então, vamos até o fim com a defesa do campeonato com 38 rodadas no mesmo formato que estava, mesmo que tenha que ceder do outro lado, que seria acabar o campeonato no começo de 2021. Não vejo nenhum prejuízo significativo. Isso vai acontecer com as escolas, com diversos outros contratos. As férias de verão certamente não vão acontecer em grande parte das empresas, em grande parte do país. Isso é natural num momento de ajustes (...)Apesar de defendermos a hipótese de retorno aos treinos com muito protocolo, sendo autorizado pelas autoridades competentes, cumprindo um ritual de fases desse treino, sem pressa também. A gente acha que treino é treino e jogo é jogo, são duas coisas muito diferentes. No treino a gente tem uma capacidade de controle muito maior de quem está ali, de quem está se reunindo e não ter contato direto. O jogo é outra história, sem pressa para discutir esse tema" explicou.
Sobre a questão econômica, alertou: "Está muito próximo de um colapso financeiro dos clubes de futebol brasileiros, incluindo o Bahia. Nós somos ainda um clube muito endividado, fruto de gestões anteriores muito irresponsáveis, gastamos demais, estamos num processo, novo, de cinco, seis anos, de retomada da responsabilidade financeira. Temos um endividamento muito alto, somos muito criteriosos no pagamento desse endividamento. O ano de 2020 tende a criar novas fissuras nos processos econômicos dos clubes do Brasil, inclusive no Bahia", finalizou.
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