Texto por Colaborador: Redação 18/02/2021 - 01:45

Em entrevista à Rádio Guaíba nesta quarta-feira (17) o presidente colorado, Alessandro Barcellos, voltou a falar sobre este momento tão decisivo de reta final de Campeonato Brasileiro. Perguntado sobre as provocações do dirigente do Flamengo, o mandatário alvirrubro pediu foco total do Internacional para dentro de campo, ressaltando que embora reconheça o poderio do clube carioca, ninguém no Beira-Rio se sente inferior ao adversário. Para o dirigente, o SCI deve se preocupar em manter a seriedade de todos no ambiente vermelho. Confira essas e outras declarações do mandatário máximo alvirrubro:

Provocações do vice flamenguista: "Isso é um assunto infelizmente que vem num momento importante do futebol brasileiro, para as duas equipes que estão na ponta da tabela, e eu prefiro deixar claro para o torcedor colorado que o tempo em que as bravatas e provocações resolviam alguma coisa já passou. Os jogadores, comissão técnia, os funcionários que colaboram nas estratégias, são esses os protagonistas. Os dirigentes precisam garantir que as coisas funcionem, que as instituições funcionen e que os responsáveis pelo futebol tenham tranquilidade para trabalhar. E foi isso que todos nós fizemos, se tu abrir o computador e buscar na internet tu vai ver que todo time do campeonato tem alguma reclamação sobre algum lance que não concordou, mas daí vir tratar um clube como o Internacional da forma como foi tratado a gente lamenta, repudia, mas entendemos que dar sequência a esse debate público não ajuda em nada a continuidade do espetáculo. Por isso, o assunto é página virada, o diretor, ou funcionário adversário pode falar o que bem entender mas não vai falar do Internacional, um clube vencedor, que tem história, que está na liderança por seus méritos, isso a gente não vai aceitar".

Pode incentivar o vestiário? "Queria virar a página desse assunto, porque para o Internacional não incrementa nada. Quem perde é o Flamengo, que passa uma imagem de arrogante, de quem pretende ter inclusive uma certa hegeomonia política no futebol brasileiro, com movimentações que tem caracterizado. Eu diria que o Internacional está focado somente na partida, isso é um assunto de fora. Dentro do vestiário estamos trabalhando como temos feito nos últimos jogos, focado. É isso que vai valer e a resposta que tem que ser dada é dentro das 4 linhas. ".

"Todos os jogadores queriam estar nessa partida. No último jogo que o Patrick não pode estar ele assistiu do meu lado, e esse é o ambiente do vestiário do Internacional, todo mundo muito afim de ajudar seus companheiros (sobre Rodinei) Essa é uma decisão da comissão técnica, do vestiário, ela envolve os elementos da partida. Tem o elemento contratual, mas ele exista para ser cumprido, essa é uma decisão que será tomada pela vice presidência do futebol".

Tentantiva do Vasco em anular a partida no STJD: "Temos o entendimento que é um jogo jogado, dentro dos protocolos estabelecidos da FIFA e CBF, que dá total autonomia ao juiz em campo prevendo algum tipo e falha nos equipamentos, como já aconteceu em outros jogos, se não me engano no Atlético-GO e Santos. Então acho que isso é um assunto que vai ser resolvido dessa forma e estamos focados muito diretamente na partida contra o Flamengo (...) O Vasco entende que é do seu direito fazer esses movimentos, o Internacional está tranquilo quanto a isso e deve ser resolvido em breve, tenho certeza que a solução vai ser pela continuidade, pelo resultado obtido dentro de campo. Não tem outras formas de visualização, são bem claras. Mas enfim, a gente está olhando para frente e acho que será resolvido, no caso para o Internacional, da melhor maneira".

Como lidar com a ansiedade: "A gente tem que entender a parte do torcedor, que está ansioso com um título dessa envergadura, com 41 anos que não ganha, então trazer isso para o RS é algo que o torcedor mais quer. Mas é importante que a gente mantenha o mesmo espírito e forma que nos trouxe até aqui. Que nos deu a condição de jogo a jogo estarmos pensando no adversário. É um adversário difícil, com o poderio financeiro quase que o tripo do orçamento do Internacional, e a gente sabe que isso faz diferença, mas a gente em nenhum momento se sente inferior, pelo campanha e trabalho que fizemos, pelo grupo que temos de disputar de igual para igual contra esse poderoso time do Flamengo. Agora temos que ter os pés no chão, sabemos que é muito difícil, que se não estivermos focados, preparados, cada um em sua posição, dentro e fora do campo e no que ele tem que fazer, nós não vamos para lugar nenhum. Foi assim que a gente veio até aqui, cada um tem o seu papel, sua forma de se expressar, com um conteúdo sempre com os pés no chão - cientes de que não ganhamos nada - mas também com a grandeza do Internacional".

Suspensão de Cuesta: "Vamos olhar para o Flamengo agora e confiar no nosso grupo e naquele que virá a jogar. Para o Internacional nunca foi fácil nada e não será agora que será diferente. Então vamos enfrentar o que tem de enfrentar mas com muita força, confiando no grupo e acreditando que é possível."

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