Texto por Colaborador: Redação 12/06/2020 - 04:00

Daniel Gonçalves, coordenador científico do Palmeiras, e Luís Fernando Barros, médico fisiologista do São Paulo, falaram nesta quinta-feira (11) ao programa Seleção SporTV, sobre os impactos que o intervalo de 48 horas entre os jogos pode causar aos atletas profissionais. Além da medida - que está sendo discutida - ambos avaliaram uma possível desvantagem em relação aos outros clubes que já voltaram a treinar. Confira suas declarações:

DANIEL

"Isso será muito prejudicial aos atletas, visto que, nas avaliações fisiológicas, já percebíamos que o intervalo de 72 horas entre os jogos era insuficiente para a recuperação completa. Em 48 horas, inevitavelmente aumentará a suscetibilidade de lesões e diminuirá a performance (...) Necessitaremos de um tempo maior de preparação, visto que os atletas nunca ficaram tanto tempo sem treinar especificamente futebol. Aqui em São Paulo já são três meses. A maneira de minimizar isso seria através do aproveitamento do recurso de cinco substituições".

LUIS FERNANDO

"Temos embasamento científico para afirmar que 72 horas é o período mínimo para que um atleta se recupere, em vários aspectos, entre uma partida e outra. A partir do momento em que você diminui esse período, o atleta está propenso a mais lesões e até um desempenho físico menor (...) Sem dúvida alguma, as equipes que já retornaram aos treinamentos estão levando vantagem sobre as que ainda não retornaram. Isso pode ser minimizado se as equipes que ainda não retornaram aos treinamentos tiverem um tempo longo e adequado para realmente prepararem os seus atletas antes das competições efetivamente retornem".

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