Texto por Colaborador: Redação 25/04/2021 - 00:33

Após a goleada de 5 a 0 sobre o Esportivo pelo encerramento da fase classificatória do Gauchão, o técnico Miguel Ángel Ramírez comentou sobre a possível estreia de Taison já nesta terça-feira, quando o SCI terá pela frente o jogo mais decisivo até o momento da temporada diante do Tachira, no Beira-Rio. Avaliando diversos aspectos do confronto deste sábado o espanhol deixou claro que Dourado na zaga foi apenas por uma necessidade do contexto, explicando o que espera de Patrick e projetando um time forte frente os venezuelanos. Confira os principais trechos:

Partida: "Com 1, 2, 3, 4 gols, a equipe seguiu buscando o jogo e atacando. Este é o Inter que queremos, que não poupamos nada, que sigamos indo atrás do rival até o fim do jogo".

Dourado na zaga: “Escalei o Dourado como zagueiro, pois não tinha outro. Não tínhamos Cuesta, Lucas. Não foi pensando em nada no futuro e sim dar descanso ao Zé Gabriel. Ele vem jogando muito minutos. Hoje ele era o único disponível para o setor defensivo. Dourado já treinou como zagueiro comigo, pois pode fazer. Mas não é pensando no futuro. Foi uma eventualidade”.

Patrick: “Mudamos o Patrick para a esquerda para ter um maior impacto. Ele foi melhor pela esquerda. Não entrou na Bolívia por questão tática. Pensei em uma equipe sem pontas. Vamos seguir utilizando os jogadores que melhor se encaixam em cada partida. Hoje alguns ficaram fora por conta do alto desgaste do jogo na altitude”. 

"Um campeonato é difícil ganhar com 11 jogadores. Por isso necessitamos que todos estejam nos seus melhores níveis (...) Neste esquema, Patrick é ponta. Ele precisa de espaço. Nossos meias me dão muitas opções. Boschilia e Taison estão chegando e podem jogar por dentro também. Ele tem maior dificuldade no espaço curto. Quanto mais espaço ele tem, mais perigoso ele fica. Ele foi importante ano passado com gols e assistências jogando pelo lado. Patrick tende a perder a posse jogando por dentro. Ele não começou tão bem neste começo por uma série de razões. Conosco, o individual está a serviço do coletivo. Patrick não deve se sentir preso a um sistema tático. Ele precisa ocupar os espaços. Seja por dentro ou por fora. Mas não é um processo de hoje pra amanhã. De um mês para o outro. É um processo. Pouco a pouco vai melhorar”.

"Com relação a partida de Bolívia, não estávamos jogando com ponta e sim com dois centroavantes. No aquecimento, me disseram que não conseguiam mexer a perna. Hoje haviam jogadores que não podiam participar pois a demanda na altitude foi muito grande. Vamos vendo a recuperação pós jogo e analisar os melhores jogadores para competir cada partida. (...) Minha função como treinador é tirar o máximo de rendimento de cada jogador. Nós não tentamos nunca estar em igualdade numérica na ultima linha, e sim estar em superioridade numérica".

Estreia de Taison e posição ideal: “Não tivemos nenhum treinamento com o Taison. Mas está em boas condições médicas e físicas. Terá o treinamento amanhã ou depois de amanhã e será integrado ao grupo. Sua utilização na terça vai depender de como estiver nos treinos. Só poderei dar a resposta amanhã ou depois de amanhã (...)  Não imagino (posição). Tenho que falar com ele primeiro. Falar tranquilo, sozinho, e explicar a maneira de jogo. Escutar ele e a partir daí buscar a posição que mais potencia Taison e a que mais ajuda a equipe.”

Duelo pela Libertadores: “Estudamos e vimos o Tachira jogar. O resultado contra o Olimpia ajuda eles a vir sem tanto peso contra o Inter. Desde amanhã (domingo), vamos ensinar aos jogadores o que sabemos do rival, por onde podem estar os caminhos da partida. E eles (Táchira) vão encontrar um grupo de jogadores e comissão técnica que estão ansiando por somar pontos e ser muito agressivos em casa. Esperamos que encontremos nosso jogo, com o passar do tempo com uma maneira mais fluída, e com mais fome".

Palacios: "Os jogadores são pessoas. Carlos tem 20 anos e está sozinho, longe de sua família. É pai e está longe de seu bebê de 4 meses. Longe de sua esposa. E não pode visitar pois está fechada fronteira com Chile. Imagine vocês com 20 anos. É difícil para mim que tem 36, e experiência internacional. Imagine p/ um menino de 20 anos. É muito difícil, temos que lembrar que somos pessoas, é que sofremos. Está servindo de experiência e respondendo em campo.”

Sobre a posições de volante no seu esquema: "O CAPA estuda o mercado. Na posição, tem belos nomes preparados. E isso não é apenas com o camisa 5 e sim em todas posições. Meu trabalho com Lindoso, Dourado e Johnny, pode ser Zé Gabriel e Lucas. Mas estamos capacitando os três (primeiros) nos treinamentos. "Johnny é o futuro 5 do Inter. Estamos trabalhando para que seja o primeiro volante por muitos anos. Como projeto de clube. Mas também estamos trabalhando para que Lindoso e Dourado sejam maestros dentro do campo. A partida de Lindoso, hoje, é de 10.”

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