Texto por Colaborador: Redação 28/09/2024 - 01:46

Atestado de um péssimo negócio? Depois de defender a parceria com a Liga Forte União, sendo posteriormente aprovada no Conselho Deliberativo, inexplicavelmente o negócio precisou ser remendado pelos clubes, visando uma diminuição do prejuízo.

Contextualizando: nesta semana tanto Internacional e os demais clubes da Liga Forte Futebol concluíram um acerto com os investidores para recomprar parte dos direitos de transmissão vendidos no ano passado. Embora esse movimento possa fortalecer a competitividade das equipes no médio e longo prazo, ele traz um desafio financeiro imediato. Isso porque, com a recompra, o SCI deixará de receber a segunda parcela de R$ 54 milhões, que seria paga em novembro, além de não contar com a terceira, programada para 2025, no mesmo valor. O acordo formal entre a LFF e os investidores ainda não foi assinado, mas as partes já alinharam os termos.

Originalmente, os clubes da LFF, incluindo Inter, Athletico-PR, Fortaleza, Cruzeiro e Botafogo, venderam 20% de seus direitos de transmissão para os próximos 50 anos a um grupo de investidores. O Colorado, por esse acordo, teria direito a R$ 218 milhões, metade dos quais foi recebida no final do ano passado. No entanto, com o novo ajuste firmado nesta quinta-feira, a fatia vendida foi reduzida para 10%, justificando a suspensão das parcelas restantes.

Sem os R$ 54 milhões previstos, agora a gestão de Alessandro Barcellos precisará buscar outras fontes de receita para equilibrar as contas. O presidente alvirrubro, na semana passada, garantiu que não haverá atraso no pagamento de salários e direitos de imagem dos jogadores. Entretanto, na próxima segunda-feira, a direção apresentará um balanço dos primeiros sete meses do ano, que registra um déficit de R$ 144,3 milhões, o maior da história do clube, revela o Correio do Povo.

Apesar do impacto financeiro imediato, a recompra dos direitos deve melhorar a competitividade dos clubes da LFF no futuro, especialmente quando comparados aos da Libra, que não venderam seus direitos.

Outro ponto importante é que, em 2023, o Inter registrou uma receita de R$ 218 milhões referente à totalidade do acordo, o que resultou em um superávit naquele ano. Com a recompra, será necessário reavaliar o balanço de 2023, refletindo a mudança no cenário contábil: um show de incompetência! 

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