Texto por Colaborador: Redação 13/08/2025 - 02:30

Doze anos separam Roger Machado jogador do Roger Machado técnico. Enquanto a carreira de atleta é naturalmente breve, a vida de treinador oferece longevidade muito maior, com uma longa jornada ainda pela frente. Mesmo assim, essa dúzia de temporadas à beira do campo já acumulou vasta bagagem profissional. Na Libertadores da América, chegará pela quinta vez às oitavas de final comandando diferentes equipes. A nova oportunidade de superar sua melhor marca, agora no Internacional, começa com um desafio gigantesco nesta quarta-feira, no Maracanã.

A estreia de Roger na Libertadores aconteceu em 2016 pelo Grêmio. Após ficar atrás do Toluca-MEX na fase inicial, foi eliminado logo no primeiro mata-mata com duas derrotas para o Rosario Central-ARG.

No ano seguinte, defendendo o Atlético-MG, liderou sua chave mas experimentou pela primeira vez a volatilidade do cargo de técnico no futebol brasileiro. Foi demitido entre o primeiro e segundo confrontos contra o Jorge Wilstermann-BOL.

A situação praticamente se repetiu em 2018, porém de forma ainda mais severa. Comandando o Palmeiras, fez a melhor campanha da fase de grupos com 16 pontos. Contudo, tropeços no Campeonato Brasileiro o impediram de enfrentar o Cerro Porteño nas oitavas, responsabilidade transferida para Felipão.

## Melhor desempenho foi em 2021

Foi no Fluminense, em 2021, que Roger alcançou seu maior êxito na competição. Novamente seu time terminou líder do grupo, superou o mesmo Cerro Porteño nas oitavas, mas a eliminação com dois empates contra o Barcelona-EQU custou tanto a vaga quanto o emprego.

Agora, quatro anos depois, tendo superado um período conturbado e conquistado a liderança do 'Grupo da Morte', as oitavas de final da Libertadores surgem mais uma vez no horizonte do experiente treinador.

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