Texto por Colaborador: Redação 21/09/2023 - 01:12

Sandro, campeão da América pelo Inter em 2010, participou na quarta-feira do programa Guaíba Esportes, da Rádio Guaíba. Relembrando e enaltecendo a força da torcida colorada naquele ano, o ex-atleta do Celeiro de Ases avaliou as chances de um trí-continental. Confira suas principais declarações:

"Hoje tenho acompanhado o Inter como torcedor. É muito bom ver o Colorado voltando a ser protagonista no continente e brigando por um título de Libertadores (...) O Coudet também tem cara de Libertadores. Já vi treinos dele, são atividades pegadas, com muita intensidade. A camisa do Inter pesa muito na Libertadores, quando chega, é muito candidato ao título."

Duelo pelas semifinais: "O Inter precisa ter intensidade para não deixar o Fluminense se acomodar no jogo. Não deixar o Fluminense ficar confortável para desempenhar o seu estilo de jogo. Tenho certeza que o elenco está estudando muito o Fluminense."

Valências no título de 2010: "O Fernando Carvalho foi muito feliz na troca do comando naquela temporada. O elenco não estava contente com o Fossati, ele teve que ter muita coragem para trocar um treinador na semifinal da Libertadores (...) O nosso descontentamento com o Fossati era algo tático mesmo. Nunca fomos 100% identificados com o trabalho que ele desenvolvia. Estávamos ganhando, mas também ganharíamos com qualquer um, nosso grupo era muito forte."

"É muito bom falar sobre aquela Libertadores de 2010, eu adoro. Não tem sensação melhor do que recordar o que é jogar num Beira-Rio lotado... Naquela ocasião a torcida era o nosso 12º jogador. Quando chegávamos no Beira-Rio a gente sentia que a galera entrava com a gente para dentro do vestiário. Eu fico arrepiado de lembrar... A gente entrava no vestiário sabendo que ia ganhar, é uma energia muito maluca. Tinha que até cuidar para não se exceder dentro de campo. A torcida fazia total diferença para gente sentir aquele clima. A semifinal de Libertadores já te deixa pilhado, com a torcida então..."

"A demonstração de entrega daquele grupo era algo sensacional. Todos tinham uma personalidade muito forte... Todos se cobravam igualmente, Bolívar, Kleber, Nei, D'alessandro... O D'ale tem a cara da Libertadores (...) Quando perdemos para o Banfield, chegamos no Beira-Rio sabendo que íamos ganhar. Era muita confiança um no outro, no grupo... A torcida nos empurrando, eu fico arrepiado de lembrar."

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