Texto por Colaborador: Redação 31/08/2020 - 13:00

De acordo com o jornalista Marcel Rizzo, em seu blog no UOL, uma nova determinação da Fifa - que passou a valer em 1º de junho - tem orientado os árbitros de campo a consultarem mais os lances nos monitores em vez de só aceitar algumas orientações dos que estão nas cabines.

 Isso por que, em pesquisa, a entidade ouviu de muitos torcedores que estava havendo uma transferência de responsabilidade. Em muitos lances, o responsável por comandar a partida de dentro do gramado não era quem de fato estava tomando as decisões. O que não deve acontecer. Logo, se em determinados momentos a decisão já demora a sair, as paralisações das partidas tendem a ficar mais frequentes.

Ainda de acordo com o Espião Estatístico, do GE, considerados os primeiros 54 jogos disputados no Brasileirão, houve em 2020 um acréscimo de 68% no número de vezes em que as partidas foram paralisadas para consulta do VAR na comparação com o ano passado (de 84 paralisações de jogo em 2019 para 141 paralisações em 2020). O tempo médio consumido por essas paralisações cresceu apenas 3% (de 1min40s para 1min43s), mas o crescimento das intervenções, houve um crescimento de 74% no total de tempo parado para consulta ao videoárbitro (de 139 minutos no ano passado para 242 minutos neste ano).

Com uma lupa maior sobre a arbitragem, no Brasileirão 2020 houve também um crescimento no número de vezes em que os árbitros mudaram as decisões iniciais de campo. No ano passado, em 54 jogos foram mudadas 26 decisões e neste ano, foram alteradas 32 decisões, alta de 23%. O maior crescimento está nos lances em que a decisão inicial do árbitro foi mantida após a paralisação do VAR (de 58 paralisações passou para 109, alta de 88%).

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