Texto por Colaborador: Redação 23/07/2021 - 19:36

Em entrevista a Rádio Guaíba no noite desta sexta-feira, o vice-presidente de futebol, João Patrício Hermann, voltou a falar sobre o delicado momento vivido pelo Internacional. Fora da Copa do Brasil, Libertadores, e com péssima campanha no Brasileirão, o dirigente defendeu o trabalho da atual gestão e projetou melhores resultados a médio e longo prazo, entre outros assuntos. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES

Reflexos da desclassificação: "Acho que o Inter, injustamente, tá sendo atacado em relação ao jogo de ontem. Os atletas se doaram ao máximo. Mas eu entendo a pressão (...) Os nossos atletas se cobram bastante, entendem que todos nós podemos dar um pouco mais. E, pode ter certeza, que vamos continuar buscando nos doar mais".

Trabalho da gestão: "A gente sabe que o trabalho interno vem sendo feito de uma forma adequada. Não tenho dúvida de que, a médio e longo prazos, nós teremos ótimos resultados (...) Não é fácil estar nesse meio do futebol, um ambiente, às vezes, covarde, em que tu é atacado pelas costas. Mas nós, dirigentes, temos que nos comportar como comandantes do clube, do vestiário".

"Eu não concordo que o Inter não se manifesta. O Inter se manifesta, sim. Temos outras vozes do clube que se manifestam nos bons e nos maus momentos. A gente não tá fazendo um trabalho ruim. Reconheço, sim, que os resultados não estão sendo bons, mas o trabalho vem sendo feita da forma adequada. E, quando o trabalho não deu resultados positivos, fizemos a intervenção.  Nossa gestão que assumiu se comprometeu a encaminhar o passivo alto que o clube tinha como prioridade. E é isso que essa gestão está fazendo e, no futebol, por óbvio, sofre um pouquinho mais, tendo dificuldades momentâneas".

Saída do clube? "Meu cargo está, permanentemente, à disposição do clube. Independente de qualquer situação, ganhando, perdendo ou empatando, não vou deixar de ser colorado. Estou vice de futebol. Não é um cargo remunerado. Não é um cargo que eu pedi pra estar. Faço parte de uma diretoria, em que fui indicado pelo Conselho de Gestão, que a qualquer momento pode mudar de vice-presidente".

"Eu não acredito em DNA vencedor, em DNA perdedor. Eu acho que nós temos um grupo de homens, de profissionais, que fazem seu trabalho e buscam os melhores resultados".

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