Ricardo Duarte / InterO zagueiro Vitão de 22 anos assumiu a titularidade com Mano Menezes e diz estar feliz em Porto Alegre em entrevista exclusiva ao portal do ge.com. Caseiro, Vitão aproveita para curtir a companhia da família quando não há jogos. Em especial, o crescimento do filho, Miguel Eduardo, de apenas seis meses, e a parceria da esposa Camila. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
Adaptação ao Inter: "Foi um período muito tranquilo para mim. Todos me receberam muito bem. Já tinham falado bem do grupo, confesso que não sabia que era tão bom assim. Estou me sentindo em casa, de verdade. Desde a primeira semana, até hoje. Estou bem, estou focado. Acho que já estou adaptado. Sempre tem aquela resenha da apresentação para deixar a gente mais solto, mais leve. Eu já conhecia alguns jogadores, já tinha jogado com o Liziero (na seleção Olímpica) e com o Taison no Shakhtar."
Companhia de Taison e Alan Patrick ajudou: "Sim, me deixou mais tranquilo. Já conhecia também o De Pena. Jogamos vários clássicos contra. Shakhtar Donetsk contra Dinamo de Kiev pegava fogo. Foi tranquilo. É difícil quando você chega e não conhece muita gente, mas na minha questão foi tranquilo. Todos me receberam muito bem."
Loucura da guerra na Ucrânia: "Foi bem difícil. A gente estava em pré-temporada na Turquia e já haviam saído essas notícias no Brasil. Todas às vezes que perguntávamos ao presidente (do Shakhtar), ele falava que não ia acontecer nada, que a imprensa brasileira estava exagerando. Então, ficamos bem tranquilos naquele momento. Tanto que mandei minha mulher e meu filho para lá (Ucrânia) um dia antes. Depois de uma semana ou menos, em Kiev, aconteceu esse episódio, que foi a invasão russa. No começo, falavam para gente ir para o hotel, onde ficaríamos seguros. Na cabeça da gente, iríamos para o hotel, resolveríamos o que tinha para resolver e já voltaríamos para nossa casa. E foi bem ao contrário!"
"Ficamos cinco dias dentro do bunker dentro do hotel. Agradecer todo o apoio que o Júnior Moraes, que é naturalizado ucraniano, deu para gente e a Federação Ucraniana também. Foi bem difícil sair de lá. A gente teve que pegar 15 horas de trem com vários moradores locais tentando escapar. Todo esse tempo de trem com meu filho, que tinha apenas três meses. Estava acabando o leite, acabando a água. Depois dessas 15 horas, pegamos um ônibus e levamos mais quatro horas até chegar ao aeroporto na Romênia. De lá, meus empresários conseguiram voo."
"Sim, eu já estava no Brasil. Foi logo que retornei ao país. Eu não estava com cabeça para isso. Eu pedi mais um tempo para eles. Tinha passado apenas uma semana do episódio e eu disse que queria aproveitar minha família, minha mulher, meu filho, a vida, porque realmente foi muito difícil. Não estava com cabeça para o futebol. Depois de umas duas semanas, retomamos os contatos. Tinham outros clubes interessados, mas não tive nenhuma dúvida pela grandeza e história do Inter."
Diferenças do futebol europeu ao brasileiro: "Futebol na Europa é mais rápido e mais coletivo. Aqui tem muitos jogadores que individualmente se saem muito bem. É a característica dos brasileiros. Lá, é mais coletivo. Futebol é futebol no mundo todo! Não tem muita diferença."
Inter ganhando confiança: "Já tinha a cara de time, não podemos deixar de agradecer ao Cacique. Por mais que futebol seja de resultado, e o Mano é excelente treinador, mas já tinha essa cara. Agora com ideias diferentes, os resultados estão a nosso favor. É continuar trabalhando para encontrar o caminho das vitórias do Brasileiro."
Sul-Americana: "Sempre entramos para ganhar, independentemente de qualquer adversário. Não menosprezamos ninguém. Mas estamos bem focados no Colo-Colo, vamos etapa por etapa, jogo por jogo para chegar ao nosso objetivo principal."
O Brasileiro: "A gente tem que pensar no nosso. Independentemente se estamos a quatro do líder e da zona. Temos que pensar em voltar a vencer no Brasileirão. Na segunda-feira, temos que fazer uma grande partida (contra o Atlético-GO), estamos vindo de uma vitória boa, que dá confiança. Então, é entrar bem, chegar bem. Estamos trabalhando firme para as coisas voltarem a acontecer no Brasileiro. Com uma vitória, estaremos lá em cima, vamos pensar nisso. É melhor empatar que perder, mas creio que vamos retornar ao caminho das vitórias."
Seu contrato: "Estou muito feliz aqui. Estou focado no tenho que fazer. Procuro não pensar muito no que pode acontecer a partir do dia 30 de junho. Se for para ficar, estou preparado para contribuir da melhor maneira possível. Estou focado, não estou pensando muito não. Vamos ver o que pode acontecer."
Lazer: "Sou muito caseiro. Antes de chegar ao treino, gosto de jogar videogame, quando o molecão deixa, né! Meu filho está com seis meses, naquela fase de descobrir novas coisas, então é sempre bom estar acompanhando. Aqui é bastante frio, assisto bastante filme. Dificilmente vão me ver na rua aí, sou bem caseiro (risos). Lá na Ucrânia, joguei com - 18° C. Aqui, está tranquilo.
"Sou muito apegado na família, saí de casa com 14 anos, minha mãe e eu sofremos bastante. Tive que me adaptar muito rápido, quase larguei o futebol por conta disso, mas era meu sonho. Corri atrás. Estou conseguindo ficar perto da família agora, estou bem, minha mãe estava aí no dia das mães. Estou feliz!".
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