Texto por Colaborador: Redação 28/05/2025 - 00:00

O empate em 1 a 1 contra o Sport marcou não apenas o retorno de Yago Noal ao time principal do Inter após quase três meses, mas principalmente o resultado de um intenso trabalho físico conduzido nos bastidores. Durante os 85 dias longe dos gramados, o jovem meia de 18 anos concentrou seus esforços em fortalecer o corpo para suportar a exigência física do futebol profissional.

Desde a última vez em campo — na vitória sobre o Caxias pela semifinal do Gauchão — até o reencontro com a bola na Ilha do Retiro, Yago teve como prioridade o ganho de massa e resistência muscular. O foco na preparação corporal foi total, com atenção especial à alimentação e acompanhamento da comissão técnica.

— Ganhei mais massa e peso. Pesava 65kg e agora estou com 68kg. Na base, minha massa era de 48kg e agora chegou a 50kg no profissional. Os 68kg são o ideal. Preciso manter o percentual de gordura baixo. A orientação é clara: nada de besteira na alimentação — explicou o jogador.

O processo de adaptação ao ritmo dos profissionais, segundo ele, exige muito mais do corpo do que a base. A força dos duelos, o tempo de bola e a velocidade das jogadas pedem um atleta mais preparado fisicamente — e esse foi o principal foco durante o período fora das partidas.

A evolução não é só nos números da balança. O jovem passou a valorizar os pequenos detalhes que fazem diferença em campo. E nesse aspecto, Alan Patrick tem sido um espelho. O camisa 10, dono da posição e referência no elenco, tem orientado o garoto com dicas práticas.

— O Alan é sensacional. É ídolo para nós e me ajuda muito. Me ensinou, por exemplo, a girar o pescoço antes de receber a bola, para ter mais visão de jogo. Coisas simples que fazem diferença — relatou (em citação via GE).

Yago, que teve 27 minutos em campo diante do Sport, continua sendo observado pela comissão técnica em um elenco com forte concorrência. Mas mais do que buscar espaço imediato, seu foco tem sido moldar o corpo para as exigências da elite.

Com um perfil físico mais encorpado e um trabalho silencioso de bastidor, o garoto vai trilhando o caminho natural da transição da base para o profissional: primeiro o corpo, depois o protagonismo.

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