Texto por Colaborador: Redação 29/11/2025 - 00:55

A goleada de 5 a 1 sofrida pelo Inter contra o Vasco em São Januário marcou um momento crítico para o clube. Ramón Díaz e Emiliano Díaz enfrentaram a imprensa após o duelo da 36ª rodada do Brasileirão e assumiram o resultado desastroso, prometendo reação nas duas partidas restantes.

A dupla foi questionada sobre a capacidade do Inter em escapar do rebaixamento por conta própria nas rodadas finais. Emiliano Díaz enfatizou a importância da manutenção da união do grupo neste momento limite. "Agora estamos em uma situação limite. Temos que botar a cara", disparou o auxiliar, que teceu severas críticas à atuação da equipe. "Fizemos muita merda hoje e temos que botar a cara contra o São Paulo, contra o Bragantino e temos que ganhar", completou com franqueza.

Ramón Díaz também reforçou a necessidade de união e confirmou que o Inter lutará até o final nas próximas duas partidas contra São Paulo e Bragantino. Questionado sobre a intensidade do elenco em campo, reconheceu que a equipe é competitiva, apesar de não ter demonstrado isso contra o Vasco. "Hoje, eu aceito que não competimos. Mas nas partidas anteriores, fomos competitivos, jogamos contra equipes importantes. Hoje foi uma partida muito estranha, muito difícil de analisar", destacou ao lembrar que o Vasco marcou duas vezes nos primeiros 10 minutos.

Ramón sintetizou sua mensagem com apelo à união. "Não fizemos um bom jogo. Temos duas finais. Vamos colocar a cara. Já vivemos situações assim. Importante é ficar unido e encarar os desafios." Ele reforçou sua experiência em lutas contra rebaixamento. "Sempre vivi essa situação. Temos que ter coragem e encarar todos juntos: jogadores, torcida e direção. Temos os mesmos pontos do Santos. Não tem nada definido. Foi um golpe duro."

O técnico ainda pontuou sobre a análise do desempenho. "Hoje não competimos. Hoje foi uma partida estranha e difícil de analisar. Com 2 minutos, já estávamos perdendo. Depois já tomamos mais um. Vamos analisar o que passou. Jogar nessa situação é complicada."

Emiliano complementou sobre o impacto emocional. "Não há nada definido. Hoje, fomos golpeados animicamente. Entendemos que não vencer jogos em casa foi o que nos complicou. Temos que ser conscientes da nossa situação e enfrentá-la."

A comissão técnica também foi questionada sobre possíveis conflitos entre jogadores que poderiam explicar o baixo rendimento. Emiliano Díaz negou veementemente a existência de desunião no vestiário. "Não, problema não. Óbvio que quando os resultados não vêm, sempre começa a acontecer essas coisas, mas não, isso não", desabafou o auxiliar, que classificou o desempenho como "uma vergonha".

"Foi uma vergonha para todos. Não competimos. Não fizemos nenhum jogo deste jeito desde que chegamos. Preocupa", confessou. Emiliano ainda explicou que evitou falar sobre o perigo do rebaixamento publicamente para dar segurança aos jogadores. "A gente sabia que estávamos brigando, mas também não queríamos falar para fora porque era simplesmente para dar uma segurança ao grupo", revelou, reconhecendo que agora não é mais possível esconder a realidade.

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