Texto por Colaborador: Redação 21/08/2025 - 02:22

Alessandro Barcellos, considerado um dos presidentes mais incompetentes da história do Sport Club Internacional, teve a ousadia de comparecer aos microfones para tentar justificar mais um fracasso de sua gestão desastrosa. Após a eliminação humilhante para o Flamengo na Libertadores, o dirigente apresentou as mesmas desculpas esfarrapadas de sempre.

O mandatário colorado garantiu que Roger Machado permanecerá no cargo, ignorando completamente os clamores da torcida e os resultados catastróficos apresentados pelo técnico.

"O Roger é o nosso treinador, nós temos convicção de que é possível reverter esse trabalho, esse momento que nós estamos passando, com o trabalho", declarou Barcellos, demonstrando total desconexão com a realidade.

Para tentar sustentar sua decisão equivocada, o presidente listou supostos méritos da atual comissão técnica. "O trabalho que foi feito por essa comissão já se mostrou positivo. A recuperação no brasileiro ano passado, o título gaúcho, o primeiro lugar no grupo da morte. Foram momentos que essa comissão mostrou capaz de obter resultados."

Barcellos insistiu na tese de que o trabalho é satisfatório: "O trabalho que é feito por esta comissão com este grupo de jogadores já mostrou que foi positivo. Tivemos sequência de vitórias no segundo semestre do ano passado. Ganhamos o Gauchão depois de 7 anos. Quando entendemos que não existe a relação entre grupo de jogadores e comissão técnica é o momento de mudar. Não vemos isso."

Sobre a montagem do elenco para 2025, o dirigente tentou se justificar: "O grupo é equilibrado. Tivemos perdas, como Fernando, que era um jogador importante. Teve a saída do Bruno Gomes. O Alan Rodríguez acrescentou. Richard ainda não teve a condição de jogo ideal. Foi contratado para dar resultado."

Questionado sobre a suposta apatia às eliminações, Barcellos negou qualquer indiferença: "Não concordo com o sentimento indiferença, o torcedor está indignado, nós também. Temos que mudar o quadro, estamos trabalhando para isso. Mas sabemos que existe adversário, como este, que tem uma diferença."

O presidente tentou relativizar os fracassos históricos: "O Internacional não começou em 2021. Teve eliminações antes de 2021. Eliminações dolorosas (...) Foram dois adversários distintos. Recorto os duelos com o Flamengo. Tem um diagnóstico de superioridade técnica, plantel e que não tivemos força. Contra o Fluminense, mais equilibrado. Incapacidade nossa."

O dirigente aprofundou sua análise questionável: "Eu acho que o importante é a gente destacar os jogos contra o Flamengo de uma forma e considerarmos para efeito de avaliação e de necessidade de melhoria a oscilação que tivemos em outros jogos, como o Fluminense, como o Campeonato Brasileiro. Porque os enfrentamentos com o Flamengo mostram uma diferença de qualidade gigantesca. E se a gente ficar se apegando somente a isso, a gente não vai buscar soluções que a gente precisa. Então eu dividiria essa análise, né? A análise dos enfrentamentos devem ser feitas de uma forma mais específica."

Barcellos demonstrou confiança delirante para 2026: "A gente está trabalhando para que a gente possa reverter o foco no Campeonato Brasileiro, para que a gente possa voltar a subir na tabela. E o nosso objetivo é, no ano que vem, disputar mais uma vez essa competição tão importante, que é a Libertadores, e não temos dúvida que isso é possível."

O presidente tentou usar diferenças de investimento como justificativa: "Algumas coisas ficariam em um melhor tom se nós tivéssemos vencido o jogo, porque não podem servir de desculpas. Mas a verdade é que a gente precisa se aprofundar mais nesse tema do futebol brasileiro e das diferenças que se colocam. Um investimento de R$ 277 milhões nesta janela (do Flamengo) contra um investimento de R$ 27 milhões (do Inter). São 10 vezes mais! Nas últimas 4 janelas, são R$ 600 milhões de investimento. Isso é novo no futebol brasileiro, e nós precisamos entender e trabalhar nisso. É ruim falar sobre isso agora, porque não justifica o nosso mau momento, mas o fato é que é um tema importante e que a gente precisa cuidar disso para que a gente possa manter a competitividade. A distância está ficando tão grande que acaba sendo decisivo dentro de campo e refletindo na qualidade dos elencos."

Barcellos reafirmou sua análise sobre as diferentes eliminações: "São dois momentos distintos. Aqui, contra o Flamengo, há um diagnóstico de superioridade técnica, de investimento, que não fomos capazes de superar. Contra o Fluminense existe um equilíbrio maior, ali foi nossa incapacidade."

Sobre Borré e Valência, o presidente negou valores especulados: "Não são três milhões. Concordo contigo que são valores significativos. Atacantes vivem de gols e não está acontecendo, precisamos recuperar esses caras. Não desaprenderam a jogar. Têm que voltar a ter confiança, marcar gols. Nenhum demonstra falta de vontade, força."

Para o restante da temporada, Barcellos projeta: "Temos um 2º turno inteiro de campeonato para fazer um grande Campeonato Brasileiro e trazer o torcedor de volta."

Por fim, o presidente mantém a confiança cega em seu departamento de futebol: "Este mesmo departamento de futebol enche as mãos de bons momentos. Se nunca tivéssemos atingido esse nível concordaria contigo. Não mudarei, pois entendo que tem de onde tirar."

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