Texto por Colaborador: Redação 15/06/2025 - 04:00

O vice de futebol do Internacional, José Olavo Bisol, tem sido a voz da direção colorada nas últimas entrevistas, trazendo esclarecimentos importantes sobre o mercado de transferências e a situação de jogadores que despertam interesse da torcida.

Sobre Taison, que nas redes sociais tem demonstrado o desejo de uma “segunda chance” no clube, Bisol foi claro ao garantir que, até o momento, não há nenhuma negociação em andamento. Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele destacou a admiração pelo atleta, lembrando as conquistas históricas que ele ajudou o Inter a conquistar, como a Copa Sul-Americana de 2008 e a Libertadores de 2010:

“Para o Departamento de Futebol não chegou absolutamente nada. Nem oferta, nem discussão ou algo de empresário. Do ponto de vista pessoal, tenho uma admiração enorme pelo atleta. Ele já deu muitas alegrias, é um ídolo da nossa torcida, temos muito respeito. Se as questões evoluírem, vamos comunicar para o nosso torcedor. Hoje não tem nada.”

Taison esteve no clube entre 2021 e 2022 e saiu no início de 2023. Nos bastidores, comenta-se que ele tem proposta para renovar com o PAOK, mas deseja aguardar alguma iniciativa do Inter, que até agora não aconteceu.

Em relação ao mercado de reforços, Bisol reafirmou que o clube está atento e trabalhando dentro dos limites orçamentários:

“O CAPA segue trabalhando em jogadores que podem se enquadrar no nosso orçamento. É agora que as coisas acontecem. A movimentação do Inter depende de como o mercado vai se apresentar para os nossos ativos.”

Ele também descartou uma busca desenfreada por grandes contratações:

“Não vou falar em nomes ou em posições. No início do ano falei que a manutenção do elenco seria nosso reforço. E isso aconteceu. Contratamos o Bernabei. Outros vieram em oportunidade de negócio na nossa montagem de elenco.”

O vice de futebol enfatizou a necessidade de responsabilidade financeira, com redução de orçamento e folha salarial, e a dificuldade em contratar jogadores livres, que geralmente envolvem altos custos de luvas:

“Não é simples contratar um jogador livre. Jogadores livres têm luvas. Quem ganha é o próprio atleta. E às vezes é um valor maior do que uma negociação entre clubes. Nem sempre o cara que está livre é um caso de negociação simples.”

Sobre as saídas, Bisol confirmou que a venda de jogadores é uma prioridade do clube para cumprir o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo:

“Precisamos executar isso até o fim do ano. Não há como passarmos por essa janela sem vender jogadores.”

Por fim, ele ressaltou o desejo de atravessar a janela de transferências com o menor impacto competitivo possível:

“Sabemos os ativos que temos no elenco. O que eu penso: gostaria de ultrapassar essa janela, cumprindo o orçamento, com o menor impacto competitivo possível.”

Com isso, fica claro que o Inter aposta em um mercado de transferências mais enxuto, focado em equilíbrio financeiro e valorização dos jogadores da base, enquanto mantém a busca por reforços alinhados à realidade do clube.

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